No Relatório apresentado pela Direcção do Clube relativo ao ano de 1956, escreveu-se:
“Na verdade, é extremamente agradável e honroso falar sobre o exercício em que se ofereceu à massa associativa e ao desporto nacional esse monumento agradável que é o Estádio do Restelo. Agradável, por podermos salientar, mais uma vez, a abnegação e o carinho que a essa grandiosa obra consagraram um punhado de homens ilustres de boa vontade e grande amor clubista; honroso pela satisfação que dá aos corpos directivos de um Clube poderem registar o seu imperecível reconhecimento aos milhares de associados que, de todas as classes e dos vários cantos do mundo, souberam responder à chamada dando o seu contributo valioso, sem o qual nada poderia fazer-se.
(…)
Produto de admirável lição de amor clubista, fruto de mil trabalhos e canseiras, o Estádio fica a marcar como padrão imperecível o mais notável esforço produzido no Desporto Nacional. A construção daquele tão harmonioso conjunto, de beleza arquitectónica sem par, demonstrou insofismavelmente como são vastas as possibilidades do Clube quando todos os que lhe querem resolverem unir-se e lutar por um ideal nobre, confiantes do que podem e do que valem”.
O pior, viria depois….
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