sexta-feira, setembro 30, 2005

Um óptimo arranque

L.Rodrigues

Não tenho dúvidas em afirmar que o Belenenses está a fazer um óptimo arranque nesta temporada de 2005/06, em que os adeptos azuis tantas esperanças depositam no ressurgimento de um Belenenses mais forte. Bem sei que todos esperávamos abrir o campeonato com uma vitória em Alvalade ou, ainda a semana passada, largas centenas foram ao Dragão na esperança de assistir a uma vitória. Em ambos os casos, as expectativas saíram frustradas, mas o desempenho da equipa não me deixou preocupado. Equipas invencíveis não existem (nem o Chelsea, que de qualquer forma não é chamado para o caso) e, em especial numa prova como um campeonato, apenas no final se farão as contas. Até lá, resta ir amealhando o máximo de pontos possível. E, manter este nível. Assim até final, seríamos campeões…

De facto, com 9 pontos em 5 jogos, rápidas contas de cabeça nos levam a concluir que mantendo a média, no final da temporada faríamos qualquer coisa como 61 pontos… mas, se atendermos a outra realidade até ao momento, que em casa contamos os jogos por vitórias e fora, em 3 ganhámos 1, então isso significariam 51 pontos dos jogos em casa (17 vitórias) e 17 pontos fora… o que daria 68 pontos, pontuação de campeão.


Continua...

Bem sei, bem sei, que são meras hipóteses com uma base perfeitamente falível. De facto, já não jogaremos mais fora de casa com Sporting ou Porto, tal como também não voltaremos a receber o Leiria ou deslocar-nos a Penafiel. Portanto, há que conceder o mínimo de hipóteses a quem nos visita e surpreender fora de casa. Independentemente de termos perdido com Porto ou Sporting. Porque, volto a afirmar, preocupava-me mais em perder em Penafiel, do que em perder no Dragão. Apesar de, emocionalmente, trocar uma vitória pela outra. Mas reparem, os adversários não nos vão facilitar, mostram muito respeito. Quem viu o Porto no Sábado connosco e o Porto ontem com o Artmedia, viu bem o respeito que o Porto mostrou por nós e as marcações férreas que estabeleceu sobre os nossos jogadores.

Apesar do amargo da derrota no Dragão e em Alvalade, quem me dera continuar assim até final…

A estreia na 1ª divisão de futsal!

T.Louro

É já neste Sábado que os bravos Conquistadores Azuis se estreiam na divisão maior do futsal português.
O adversário é um velho conhecido das andanças da 2ª divisão, é o Piedense, equipa que subiu este ano também e que nos jogos oficiais disputados com o Belenenses tem um saldo de dois empates, ambos conseguidos nos últimos segundos pela nossa equipa.
Mas neste Sábado às 18h, vamos alterar esta tendência para o empate e com o nosso apoio ajudar a nossa equipa a conseguir a vitória e assim, abrilhantar ainda mais a estreia e o nosso aniversário.

A lista de convocados para este encontro é a seguinte:
1 – Cristiano
2 – Marco
4 – Monteiro
5 – Mingo
6 – Caetano
7 – Serra
8 – Serrinha
9 – Reis
13 – Vilar
14 – Nova
15 – Cardita
16 – Carlo

De fora da lista de convocados ficam:
3 – Miguel Fernandes
10 – Castelinho
11 – Richart
12 – Filipe

Não faltem, Sábado dia 1 de Outubro às 18 horas. Vamos encher o pavilhão e ajudar os Conquistadores no objectivo rumo aos play-off!

quinta-feira, setembro 29, 2005

Belenenses na Revista Dez

L.Vieira

Excertos da reportagem de Paulo Jorge Pereira sobre o Belenenses publica no suplemento DEZ do jornal RECORD em 24/09/2005.

Destaque para a pequena entrevista a Meyong - em que menciona a importância do C. Carvalhal na sua decisão em representar o Belenenses - e para a análise do treinador à prestação da equipa do Belenenses nas primeiras quatro jornadas do campeonato.


"Lança de África
Três horas depois, saído de ligeiro treino de recuperação, Meyong exibe o ar confiante de quem faz golos como se rubricasse um papel. Se não fosse aquela perdida em Alvalade, o mundo do goleador seria perfeito. “Tentei colocar a bola em arco, mas peguei-lhe mal e falhei. Não costumo falhar ocasiões daquele género e foi acontecer logo naquele jogo. Ninguém lamenta mais do que eu”, confessa. Revendo os lances decisivos, o camaronês fala a sorrir também do golo com trabalho de Costinha: “Por entre a confusão, consegui rodar, chutei, queria cruzar, mas a bola bateu no guarda-redes e entrou; ainda com a União, Amaral fez uma grande jogada, recebi à entrada da área, tabelei com ele e atirei para a esquerda; em Penafiel foi o melhor golo: grande passe do José Pedro, livrei-me do defesa e fiz chapéu ao guardião; no penalty frente ao Vitória, foi escolher um lado e bater com confiança; o segundo, no canto do Silas, é lance ensaiado, antecipei-me ao guarda-redes.”

continua...

Entre a saída de Antchouet e a entrada de Meyong, o que ganhou a equipa? Carvalhal responde: “Melhora a eficácia da finalização. Meyong também é jogador de equipa, colabora muito nas acções defensivas. Antchouet pressionava muito, Meyong distingue-se não pela intensidade, mas pela perspicácia.”

O avançado considera importante voltar a trabalhar com técnico que conheceu em Setúbal. “Tinha boas propostas do estrangeiro, mas gostei de ser treinado por Carvalhal no Vitória, conversámos, ele disse que poderia fazer boas épocas aqui antes de sair, optei e tudo está a correr bem.” A propósito dos sadinos, o avançado lamenta o atraso salarial, sublinha que “outros clubes têm essa dificuldade” e manifesta “esperança” de que tudo se resolva; Carvalhal alarga o âmbito da apreciação “O problema dos salários em atraso tem de ser revisto segundo compromisso entre todos: responsabilizar dirigentes, ter treinadores com orçamento para gerir e jogadores com garantias de que o mesmo salário mais baixo será pago. No Belenenses existe gestão cuidadosa da Administração, tenho consciência do orçamento e, no enquadramento de um clube estável, conseguimos óptimas contratações.”
O goleador não se esgota em Belém, a selecção de Artur Jorge e Raul Águas está no CAN e à beira do Mundial. “O trabalho deles nos Camarões tem sido impressionante, assim se vêem os grandes treinadores. Poucos acreditavam no apuramento, pois preciso ganhar cinco jogos difíceis. Agora só falta um, espero acabar bem. Se for chamado para a CAN estarei disponível. È uma honra estar na selecção, gosto do meu país, não me parece que isso seja problema para o clube.”

Esta época assinalam-se 60 anos sobre o único título belenense na I Divisão. “Tenho consciência desse facto. Barros Rodrigues, o líder da SAD, no início do campeonato ofereceu-nos um livro com muitos dados históricos sobre o clube. Aquilo que pretendo fazer é deixar marca a letras de ouro como no Leixões e no Vitória de Setúbal, este ultimo em contexto difícil, lembra o técnico.

No imaginário colectivo dos adeptos é recitada de cor a equipa de 45/46 com as três Torres de Belém à cabeça (Armando e Andrade também não são esquecidos): Capela; Vasco e Feliciano; Amaro, Gomes e Serafim; Franklin, Elói, Quaresma, José Pedro e Rafael. Azul memória é o tom em voga.

Carvalhal olha para trás e analisa os quatro encontros do Belenenses no campeonato. Em termos gerais, está “satisfeito com o rendimento dos jogadores”, apesar de saber que “há muito para melhorar” na “luta tremenda pela UEFA”:

Sporting – “A nossa ideia é perseguir os melhores para ser como eles. Creio que fomos das equipas que defenderam mais à frente em Alvalade, criámos várias oportunidades para marcar, eles nem tanto.
Venceram com justiça, mas podíamos ter feito algo mais na finalização.”

U. Leiria – “Fomos intermitentes, alternando excelência e mediocridade. Meyong fez golo a culminar 17 passes sem o adversário tocar na bola. Mas, no segundo tempo, foi raro ultrapassar 4/5 passes seguidos.”

Penafiel – “ Muito mais consistentes, fomos equipa e a bola circulou bem, o golo de Silas surgiu após 14 passes. Defendemos e atacámos muito bem, daí a naturalidade dos três golos. O pecado esteve na transição para a defesa.”

V. Guimarães – “Desafio de abordagem complicada, porque o Vitória, equipa robusta, queria rectificar a imagem, estava moralizado com o triunfo europeu e adoptou cuidados. Na primeira parte não fizemos o que fora definido nos treinos, por exemplo, não variando o sentido do jogo. Houve nervosismo e pouca mobilidade. Após o intervalo tivemos velocidade, saímos das marcações e melhorámos, acabando como equipa.”

Fotoreportagem: Viagem ao Porto (parte 1)

Agradecemos a disponibilidade do Luca para partilhar as suas fotos connosco.

O bilhete de um jogo que todos ansiámos.





Os adeptos começavam a juntar-se no Restelo

A FA prepara o material

Primeiros a entrar

Autocarro número 3

Malta dos Blogs... que perigo!


continua...

Arranca o primeiro autocarro

E o Lu, como não poderia deixar de ser, está lá!

Prepara-se para saír mais um autocarro

Para alguns, ainda faltavam uns minutos para iniciar a viagem

















Autocarro nº 3... piso superior

















Um mar de adeptos azuis invadiu as escadas de acesso ao Dragão. Todo aquele azul conjugado com os cânticos, será uma recordação muito forte.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Entrevista de Carvalhal na Revista Dez

Revista Dez – Record
24-09-2005 (antes do jogo da quinta jornada)

"Azul Memória"
Paulo Jorge Pereira

O Belenenses que esta noite joga no Dragão é uma equipa moralizada por momentos agradáveis, resultados positivos, tendo a UEFA como objectivo. Carvalhal mostra discurso optimista, Meyong encarrega-se dos golos

Na famosa confeitaria, em Belém, as conversas são apenas sussurros. É cedo, há puca gente, ainda é o ruído do torneio medieval entre chávenas de café que se impõe. Mas se passa o balcão, na zona de mesas à direita, um homem toma o pequeno-almoço. Descontraído, lê imprensa desportiva com ar interessado. Há alguma horas, no doce entardecer do Restelo, indeciso entre a ternura soalheira de Verão e a agreste brisa outonal, vestia fato azul escuro e estava no banco de suplentes a liderar o Belenenses no triunfo sobre o Vitória de Jaime Pacheco. Daqui a pouco haverá treino e nem a visita de hoje ao FC Porto intraquiliza Carlos Carvalhal. “A equipa está em evolução, balizámos o trabalho pela organização e não tem havido falta de entrosamento ou de ideias. Tem margem de progressão, mas é natural que, em jogos diferentes, com adversários de características diversas, haja oscilações. O futebol é um jogo de inteligência, em condições normais a abordagem inteligente aos desafios renderá pontos”, explica.

continua...

Para já, tudo vai bem, até porque os onze reforços trouxeram o que interessava e as dezanove saídas não desestabilizaram. “Os novos elementos trouxeram mais qualidade e reforço da atitude competitiva. Tenho, pois, um grupo de bons jogadores e um balneário fantástico. As mudanças foram serenas, não estava em causa despedir alguém, mas vários contratos que acabavam. É certo que alguns podiam ter ficado, mas eu desejava jogadores com outras características e eles aqui estão. Fica o reconhecimento pela colaboração que bons profissionais deram ao clube.” Mesmo a situação de Brasília, que saiu após “caso de indisciplina” e agora voltou para actuar no Leixões, é encarada sem melindre. “As suas afirmações públicas, deixando transparecer arrependimento por alguma atitudes, só o enobrecem, visto que errou sob clima emocional e pessoal que não lhe era favorável. Brasília é um bom jogador, vai ajudar um clube que me diz muito, espero que a época lhe corra bem, faça muitos golos e colabore na subida do Leixões. Voltaria a trabalhar com ele, embora me mantenha inflexível em questões disciplinares, porque isso é fundamental para o êxito.”

Voz por ouvir
Encarando o FC Porto, o técnico belenense reparte elogios e desdramatiza: “É a equipa mais difícil do campeonato, com grande vocação ofensiva e um treinador que arrisca imenso quando o ruma da partida não lhe agrada. Para contrariá-los é preciso ser inteligente na abordagem e na interpretação de todos os momentos do jogo. Do nosso lado há consistência, personalidade, forte atitude competitiva, qualidade para discutir o resultado em qualquer estádio.” Meyong partilha a opinião. “Temos condições para fazer bom resultado, este plantel pode bater-se em igualdade com qualquer adversário. Não goste de falar sobre os opositores, mas eles têm jogadores de capacidade elevada. Tentaremos explorar pontos menos fortes, porque nenhuma equipa é perfeita.”
Atento, Carlos Carvalhal escutou as criticas de Co Adriaanse ao futebol português e retoma ideias que já abordou, reivindicando a necessidade de o futebol ser pensado. “Ele foi pertinente, falou em casos importantes, mas deixou de fora o problema de fundo que ando há dez anos a denunciar sem que a minha voz seja ouvida: o principal motivo para a ausência de publico nos estádios reside no facto de o futebol ter sido tirado ao povo, transformando-se num jogo elitista pelo preço dos bilhetes até nos lugares menos bons. Criei o hábito de ir ao futebol e gostar do jogo porque o meu pai me levava. Agora, na maior parte dos estádios os miúdos de 4/5 anos têm de pagar entrada de adulto. Resultado? Daqui por quinze anos haverá ainda menos gente nos estádios.”
As soluções para esta ameaça galopante podem surgir do diálogo. “As pessoas não gostam de futebol? Errado: os jogos são programas de televisão com mais audiência, a imprensa desportiva tem milhares de leitores fiéis, os relatos radiofónicos suscitam entusiasmo, se as portas forem abertas os estádio enchem. É preciso pensar o futebol! Ninguém ouve treinadores, jogadores ou árbitros e deveriam realizar-se encontros para abordar estes assuntos. Por exemplo, os encontros que fizemos com os árbitros já deram resultados.”

Carvalhal olha a linha do horizonte e tenta avistar bons resultados: na época que que passam 60 anos sobre o titulo belenense na I Divisão, emergem os heróis de 1945/46

terça-feira, setembro 27, 2005

Estatísticas do plantel à 5ª Jornada

L.Rodrigues

Passamos a apresentar uma novidade do Blog, que será a apresentanção, após cada jornada da Liga Bet&Win, de um quadro resumo das estatísticas do plantel. Este quadro permitirá uma análise mais detalhada da preponderância dos diferentes elementos do plantel ao longo da temporada.



Para quem quiser obter mais estatísticas e informações sobre os elementos do plantel, basta carregar na foto do jogador na coluna da direita, e acederá a uma nova janela com estatística detalhada do jogador jornada a jornada, bem como outras funcionalidades que serão introduzidas nos próximos tempos.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Entrevista a Silas

L.Rodrigues

Entrevista a Silas publicada no Jornal do Belenenses.

Silas nasceu em Lisboa em 1976, e chega ao Belenenses aos 28 anos, no topo da sua carreira, que já o levou a Espanha e a Inglaterra. Ao longo desta entrevista vamos conhecer melhor este jogador ponderado e experiente, e descobrir como se sente bem nesta sua nova casa.

O Silas é um jogador com larga experiência, inclusive com 2 experiências no estrangeiro…De facto, comecei a minha carreira no Domingos Sávio e passei depois dois anos pelo Sporting. Ingressei então como iniciado no Atlético, onde me mantive até ao 3º ano de sénior. Foi então que surgiu o Ceuta, de Espanha, onde estive um ano. Na época seguinte o Ceuta emprestou-me ao Elche, da 2ª Liga, que não conseguiu cobrir as exigências do Ceuta para me libertar no fim dessa temporada, pelo que cumpri novamente o último ano de contrato no Ceuta. Regressei então a Portugal, para a União de Leiria, onde estive dois anos. Após bons desempenhos, fui contratado pelo Wolverhampton, de Inglaterra, onde não fui muito feliz, e estive na temporada passada no Marítimo.

Quais as primeiras impressões, quando está há cerca de 2 meses no Restelo?
Muito boas. Já tinha muito boa impressão do Belenenses, mas as minhas expectativas têm sido superadas. Sabia que era um clube muito bom, vim encontrar um clube muito organizado e com pessoas muito afáveis, o que não é fácil de encontrar no futebol nacional. Os futebolistas por vezes não são muito respeitados e aqui tenho-me sentido muito bem tratado. Em Portugal muitas vezes não nos sentimos respeitados. Em Inglaterra, por exemplo, tive também um tratamento fantástico. Mas em Inglaterra há um respeito pelo futebolista completamente diferente. A mim não me parece lógico que um dirigente tenha 7 páginas num jornal desportivo, acho que é uma falta de respeito não só pelos atletas, mas pelo futebol em si. Em Inglaterra não há jornais desportivos, só generalistas com secção desportiva. Mas os adeptos não fazem ideia de quem são os dirigentes, tirando o caso do Chelsea cujo dono é muito conhecido por motivos “extra-futebol”. Mas por outro lado, há espaço para todos os jogadores de todas as equipas na imprensa. Agrada-me muitíssimo a forma como tenho sido tratado no Belenenses.

Continua...

Como correu o estágio de pré-época em Florença e a digressão a França?
Correu muito bem. Mas não podemos exigir de um dia para o outro que as coisas funcionem na perfeição. Precisamos acima de tudo de minutos de jogo, mas se pudermos ganhar obviamente que é importante. Temos de ganhar entrosamento e perceber e colocar em prática aquilo que o treinador quer. Não serve de nada ganhar na pré-época e perder no campeonato. O objectivo é construir uma equipa e acho que tem vindo a ser conseguido.

Quais as perspectivas para a próxima época?
Em termos colectivos, toda a gente sabe o que queremos: ir à Europa. Os responsáveis já o disseram e nós assumimos o objectivo. Mas também sabemos que há muitas equipas que o pretendem, e com valor. Prometemos entrega, dedicação e trabalho para atingir o objectivo. Tem sido assim por todos os lados onde passei.

E o regresso à selecção, está no horizonte?
Se as coisas correrem bem ao Belenenses, poderá voltar a acontecer. Mas será sempre na sequência de um bom trabalho no Belenenses. Mas é um dos meus objectivos, claro.

Houve muitas entradas nesta temporada. Tem corrido bem a integração do grupo?
Essa foi uma das coisas que mais me tem dado prazer, pois os jogadores nota-se que foram escolhidos de forma a formar um grupo muito unido. Parece que foram escolhidos a dedo. O grupo é muito bom, não há grandes necessidades de “forçar” a integração, porque as pessoas dão-se todas muito bem.

O regresso a Lisboa também foi importante, depois de tantos anos longe?
Foi, foi importante. Mas não foi só por isso. O facto do treinador contar comigo e dizer-me “Quero-te aqui”, foi muito importante o esforço que o Belenenses fez para conseguir a minha libertação, e para o qual também contribuí. É muito importante jogar para a Europa e não para fazer um campeonato tranquilo, senão não viria. Tudo isso pesou na minha decisão.

A experiência em Inglaterra não foi positiva. Alguma explicação para esse facto?
Acontece… em tantos anos de carreira foi um ano. Devemos aprender com o que fizemos menos bem, mas também houve outros problemas que não gostava de referir.

De que forma ocupas os tempos livres?
Vou ao cinema, leio… e neste momento ando a mobilar a casa.

Uma mensagem final aos adeptos…
Esperem toda a dedicação da nossa parte. Dedicação e trabalho.

Andebol - Site Oficial e Calendário

L.Rodrigues

A Secção de Andebol do Belenenses criou um Site da modalidade, o Andebol-Belenenses, um site bem estruturado e visualmente apelativo, com a promessa de ser actualizado assiduamente. É o Belém sempre a crescer na net.

Calendário de Andebol (Séniores) para a época 2005/06:

Porto - Belenenses - Análise Individual

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L.Rodrigues

Marco Aurélio - Foi claramente o melhor em campo da nossa equipa. Um punhado de excelentes defesas a remates de opositores isolados que poderiam ter sido manchadas por uma desconcentração no final. No entanto, justifica-se nota máxima. 5

Amaral - Esperava-se muito mais influência do nosso lateral direito quer na manobra ofensiva, quer em termos defensivos. Apesar de tudo, bateu-se bem no seu posto, apesar de ofensivamente ter estado apagado. 3

Pelé - Tem enorme qualidade, mas parece estar a querer jogar com demasiada souplesse, o que provoca situações como um remate de primeira de McCarthy ainda com 0-0 e o lance do primeiro golo, onde apesar do mérito do avançado, em ambas as situações, se Pelé marcásse em cima com todo o seu poder físico o jogador não rodava e executava com tamanha facilidade. 2

Gaspar - Esteve bastante acertado durante a primeira parte, mas a 2ª parte foi um desastre, em especial porque McCarthy começou a fugir da marcação de Pelé e a caír em cima de Gaspar, que "não chegou para as encomendas". 2

Vasco Faísca - Uma exibição muito complicada do lateral azul, que apanhou o virtuoso Ricardo Quaresma pela frente e sentiu muitas dificuldades, em especial no 2º tempo. Em termos ofensivos, apesar de pouco afoito, foi dos jogadores com maior preocupação em manter a posse de bola e entregá-la jogável. 2

Sandro - Apesar de ter tido um nível estável, foi um jogo que não o favoreceu, na medida em que o Porto apresentou uma série de jogadores muito móveis no meio-campo, com a bola a ser jogada pelo chão e em velocidade, o que dificulta a sua acção. Apesar de tudo, a sua prestação acabou por ser positiva. 3

Pinheiro - Formiguinha do meio-campo, tapou muitas linhas de passe, fez vários desarmes e pressionou bastante, mas ofensivamente não existiu. Sendo o elo entre a defesa e o ataque, falhou nesse aspecto. 2

Paulo Sérgio - Quando, nos instantes iniciais, Baía lhe negou um grande golo, parecia querer arrancar para uma grande exibição. No entanto, tirando um outro lance a meio da primeira parte onde deu um nó cego em 2 jogadores nortenhos e serviu José Pedro, a sua prestação foi fraquinha. Inconsequente no 1 para 1, trapalhão (em 2 lances de perigo "fintou-se a si próprio") e muito hesitante no último passe, foi em termos defensivos um perfeito desastre, marcando César Peixoto a mais de 20 metros, o que implicava longos sprints que acabavam invariavelmente num drible curto do jogador portista que o afastava do caminho e ficava com o corredor completamente aberto. Parece faltar-lhe confiança em termos ofensivos e precisa de aprender a defender. 1

José Pedro - Após 4 jogos em crescendo, e de grande qualidade, por um qualquer acaso do destino voltámos a ver o José Pedro que não pressiona, que não mete o pé e que não consegue dosear a força nos passes. Exibição desastrosa. 1

Silas - O melhor dos jogadores azuis de campo. Grande qualidade com a bola controlada, quase marcava em duas situações, a segunda das quais fez com que Ricardo Costa ainda "ande à procura dos rins" em campo. Infelizmente, andou a pregar no deserto. 4

Meyong - Segurou bem a bola e entregou-a várias vezes jogável. O problema é que só esteve em jogo quando descia ao meio-campo ou descaía para as alas. Na área, não recebeu uma bola... assim não há ponta-de-lança que resista. 2

Ahamada - O Francês é avançado e entrou para o meio-campo ofensivo. Foi uma desgraça... um jogador cuja grande arma é a velocidade, a jogar a 50 metros da baliza... 1

Romeu - Entrou, batalhou, mas não conseguiu furar a defesa portista. Acabou por sofrer um penalty, não assinalado, nos últimos minutos. 2

Fábio Januário - Uma lufada de ar fresco na equipa, deveria ter entrado mais cedo. Defendeu, atacou, driblou, desarmou, fez tabelas, desmarcou-se, abriu linhas de passe... Muito dinâmico, merece claramente mais minutos de jogo. 3

Carlos Carvalhal - A "exibição" menos conseguida de Carvalhal esta época em termos de substituições. A equipa até entrou bem no jogo e o Porto acabou por ter a sorte do jogo. Mas tirando a última substituição, as primeiras duas, quando "ainda havia jogo", pioraram a equipa. Ahamada não é colocado no ataque, mas a meio-campo, onde o seu rendimento é nulo e Romeu não deveria ter entrado para o lugar de Meyong, antes deveriam ter jogado lado a lado, saíndo José Pedro, que ficou em campo a arrastar-se quase até ao fim. 2

domingo, setembro 25, 2005

Futsal - Apresentação aos Sócios

T.Louro

Disputou-se no Sábado dia 24 de Setembro de 2005 o jogo de apresentação da equipa sénior aos seus associados.
A equipa convidada para abrilhantar a festa foi o Sporting Clube de Portugal.


T.Louro


Foi um jogo muito agradável de se ver, a nossa equipa bateu-se bem contra os profissionais do Sporting. Espera-se uma época de sucesso para as bandas do Restelo.
O Belenenses iniciou a partida com Cristiano na baliza, Pedro Caetano (capitão), Miguel Fernandes, Pedro Nova e Nuno Monteiro.
O filme do jogo foi o seguinte:


Continua...


- Remate de Pedro Caetano por cima;
- Remate de Deo do Sporting;
- Cristiano a brilhar entre os postes duas vezes consecutivas;
- Remate sem perigo de Zézito;
- Penalty a favor do Belenenses. Serrinha permite a defesa de João Benedito;
- Cristiano vê o adiantamento do guardião contrário e tenta o golo com a bola a sair por cima;
- Erro na defesa de Carlos Reis e canto a favor do Sporting;
- Boa defesa de Cristiano;
- Livre executado por Carlos Reis a tocar para Pedro Serra, este entrega a Pedro Caetano que remata para fora;
- O Sporting atinge a 5ª falta;
- GOLO DO BELENENSES! Livre directo executado por Serrinha;
- Bibi atira a bola ao poste;
- Cristiano defende com facilidade;
- Contra ataque falhado por Pedro Caetano;
- GOLO DO SPORTING! Deo a igualar a partida;
- Cristiano volta a brilhar entre os postes;
- Outro contra ataque falhado por Pedro Caetano;
- Remate espectacular de Marco Reis.

Chegou o intervalo com o marcador a registar uma igualdade a um golo. Como destaque pela negativa, a actuação da dupla de arbitragem. Uma autêntica vergonha o que aqueles senhores fizeram, com claro prejuízo para a equipa do Belenenses.
Na 2ª parte o Belenenses iniciou o jogo com Filipe Bernardino na baliza, Pedro Caetano, Miguel Fernandes, Pedro Nova e Nuno Monteiro.
Eis o filme do jogo:

- Remate por cima da baliza por Nuno Monteiro;
- Pedro Nova, completamente isolado, a falhar o golo que parecia certo;
- Nuno Monteiro, endiabrado, remata com muito perigo;
- Livre perigoso a favor do Sporting e Filipe a brilhar entre os postes;
- GOLO DO SPORTING! Xavier a dar pela primeira vez, vantagem no marcador ao Sporting;
- Filipe volta a brilhar na baliza;
- Miguel Richart consegue fintar dois jogadores e Benedito opõe-se com uma boa defesa;
- GOLO DO SPORTING! Deo a ampliar a vantagem;
- Remate perigoso de Paulo Castelinho;
- Novamente Paulo Castelinho, desta vez a rematar por cima;
- Remate muito torto de Serrinha;
- Mais um remate perigoso de Paulo Castelinho;
- Lesão de Serrinha. Um jogador do Sporting “atropela” Serrinha quando este se encontra caído no chão e abre-lhe o sobrolho;
- O Sporting atinge a 5ª falta;
- Remate de Vilar para fora;
- Carlo é ultrapassado e quando se adivinhava o 4º golo do Sporting, Vilar consegue evitar que a bola entre na baliza;
- GOLO DO BELENENSES! Livre directo executado de forma magistral por Carlos Reis, que pica a bola por cima de Benedito;
- Última oportunidade para o Belenenses com Ricardo Cardita a falhar.

Depois de dois jogos muito complicados e em que os resultados não foram animadores, eis que os nossos CONQUISTADORES regressam às boas exibições, em que só faltou a vitória e uma maior eficácia na concretização para ser um jogo perfeito.
No próximo Sábado, dia 1 de Outubro, já é a doer, recebemos o Piedense na 1ª jornada do Campeonato Nacional, não faltem!

Quem não marca, sofre.

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L.Rodrigues

Com oportunidades suficientes para sentenciar a partida nos primeiros 5 minutos, o Belenenses foi perdulário (pela primeira vez esta temporada) e veio-se a ressentir disso quando o Porto chegou aos 2 golos de vantagem sem que, em oportunidades de golo, estivesse em vantagem. A partir daí, o Belenenses foi uma equipa descrente e balanceada para o ataque, e só a classe inconfundível de Marco Aurélio permitiu que a derrota não fosse mais pesada. Valeu, acima de tudo, pelas cerca de quatro centenas de adeptos azuis presentes, dos quais cerca de metade partiram de Lisboa ao início da tarde, tendo chegado já quase de manhã.

Continua...

O Jogo
O Belenenses entrou muito bem na partida e enervou o Porto, que aos 5 minutos já tinha visto Baía fazer duas óptimas defesas a remates de Silas e Paulo Sérgio, bem como a um cabeçeamento de Pelé, que foi só "encaixar". A partir daí o jogo entrou numa toada de equilíbrio, com o Porto com maior domínio territorial, porém ineficaz. Até que McCarthy, com um grande golo (excelente o trabalho sobre Pelé), começa a decidir o jogo.

Daí até ao intervalo, o jogo continuou repartido, apesar de se começarem a notar problemas ofensivos, nomeadamente por intermédio de Paulo Sérgio (muito trapalhão) e de José Pedro (alheado do jogo). Chegados ao intervalo, pelo futebol jogado, justificava-se já a vantagem portista, apesar de em termos de oportunidades as equipas se equivalerem.

No início do 2º tempo tudo mudou, o Belenenses começa a mandar no jogo e o Porto de ataque do Co Adrianse transformou-se por longos minutos numa equipa defensiva, com 10 homens atrás da linha da bola. Silas tem oportunidade para igualar a partida, mas Baía opõe-se com excelente defesa, e pouco depois o 2º golo do Porto, num fora-de-jogo claríssimo, por Jorginho, matou o jogo.

O Belenenses não mais acreditou apesar de ter baixado a guarda e ter-se lançado no ataque, sofrendo por isso até final vários contra-ataques portistas que poderiam ter dilatado a vantagem do conjunto nortenho, tendo-se nesse período destacado o guarda-redes Marco Aurélio. As substituições de Carvalhal também não ajudaram, com Romeu a render Meyong, passando ele a jogar sozinho no meio da defesa do Porto e Ahamada a render Paulo Sérgio, colando-se à linha lateral, a meio-campo, com um rendimento nulo (Ahamada é avaçado, não inventem o homem em posições onde não sabe jogar). Salvou-se a entrada de Januário para o lugar de José Pedro que, pela abnegação que o jovem brasileiro deixou em campo, só pecou por tardia.

O Árbitro
O árbitro Bruno Paixão teve uma actuação discreta e, numa análise pouco detalhada, bastante positiva. O problema é quando entramos no campo do detalhe e, detectamos, o 2º golo é claríssimo fora-de-jogo (só não é assinalado de forma intencional, o próprio jogador sabia que estava fora-de-jogo) e nos últimos minutos ficou um penalty por assinalar sobre Romeu. Mas, se já sabemos que nestes estádios sofremos sempre estes dissabores, então para vencermos 14 temos de jogar muito mais futebol do que aquele que jogámos ontem.

Conclusão
Apesar de não ter sido um bom jogo, foi uma actuação esforçada, porém infeliz, da nossa equipa. Há, no entanto, que rever a motivação de jogadores como José Pedro e dar oportunidade, por exemplo, a Fábio Januário. Uma nota positiva para a enorme falange de apoio azul, e uma nota negativa para a reacção dos jogadores no final do jogo, que se limitaram, a pedido do treinador, a agradecer o apoio de quem perdeu muitas horas e gastou muito dinheiro em viagens, através de um aceno do meio-campo. Não basta pedir aos adeptos para apoiarem. É preciso mostrar agradecimento.

Porto - 2 - 0 - Belem

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O Belenenses perdeu na noite de ontem por 2-0 no Estádio do Dragão, com golos de McCarthy e Jorginho. Apesar da exibição menos conseguida, o Belenenses pode-se queixar de não ter tido a sorte do jogo (o que dizer de uma equipa que aos 4 minutos de jogo já teve 3 oportunidades claras de golo e ainda vê o nulo no marcador?) e da arbitragem, que validou um golo em claríssimo fora de jogo de Jorginho e fechou os olhos a um penalty nos últimos minutos. Destaque para Marco Aurélio e Fábio Januário pela positiva, e para Gaspar e José Pedro pela negativa.

Logo à tarde, crónica pormenorizada do jogo.

sábado, setembro 24, 2005

Belenenses no Mundo

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Horácio e Wendy Silva, dois sócios Belenenses do Canadá.


Conta-nos o nosso amigo Horácio que nasceu em Lisboa, no Alto de S. João e que foi para o Canadá aos 8 anos de idade. Diz que não tem muitas recordações da sua infância em Portugal mas lembra-se de ir com os seus familiares Floriano "Nene" Machado e Fernando Antonio Machado ao Estádio do Restelo. Casou-se com a Wendy há 28 anos e ela tornou-se sócia em 2003. Sempre que podem assistem aos jogos do Belem na televisão do Canadá e quando vêm a Portugal assistem a todos os jogos, quer seja em casa ou fora.

Um grande abraço para eles.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Apresentação Futsal 2005/06



A equipa de Futsal de osBelenenses apresenta-se aos Sócios(as) e Adeptos no próximo sábado em jogo contra o Sporting C.P. a realizar pelas 17h no Pavilhão Acácio Rosa.

Queremos fazer deste jogo uma festa e para isso contamos com a família Belenense, traga o seu conjugue e pague pelos 2 bilhetes 1€. Os Belenenses que não sejam Sócios(as) pagam apenas 2€.


A festa somos nós que fazemos mas as prendas são os Sócios que as recebem, se tiver nascido entre 20 e 24 de Setembro venha ver o jogo com um acompanhante porque temos uma surpresa para si.

No futsal a bola e as balizas são mais pequenas mas a emoção é maior, venha comprová-lo assistindo à apresentação do plantel 2005-2006.

Os "Conquistadores" estão a contar consigo ..."

SMS do Imperador à família azul

L.Rodrigues

Recebemos do guarda-redes Marco Aurélio a seguinte SMS:

Precisamos do apoio de todos os Belenenses. Um abraço. Marco Aurélio.

Vamos pois todos apoiar o nosso Belém, começando já amanhã na deslocação ao Dragão. Aqueles que já estão inscritos na excursão e os que vão por meios próprios. A todos aqueles que pretendem ir mas não se conseguiram inscrever, proponho que deixem o nome na caixa de comentários, pois poderão juntar-se vários e, por exemplo, ir de automóvel. Todos somos poucos!