O Presidente da AG fez bem em marcar as eleições já para Março?
Tenho a maior consideração pelo senhor Presidente da Assembleia Geral, Dr. José Manuel Anes, contudo como mero associado, tenho que discordar da solução escolhida. Se é sentimento geral que dois anos de mandato para uma Direcção, é muito curto para se poderem tomar medidas de fundo ou lançar imprescindíveis investimentos de médio prazo, uma Direcção eleita para apenas um ano não vai ter tempo para praticamente nada. Nesta situação, e independentemente de quem serão os candidatos e de quem ganhar as “intercalares”, que fica prejudicado é sempre o clube, a meu ver pelas seguintes razões :
Ø A direcção eleita em Março, terá apenas a possibilidade de “gerir” a actual situação do clube, sem subscrever grandes compromissos;
Ø Não há nenhum investidor que esteja disposto a assumir parcerias sem perspectivar uma estabilidade directiva a médio prazo;
Ø Ocupará metade do mandato a preparar a próxima época (Futebol e Modalidades);
Ø Não tem tempo para encomendar uma imprescindível e profunda auditoria à actual situação do clube;
Ø Estará apenas preocupada, no segundo terço do mandato, em preparar-se para novo escrutínio eleitoral
Ø Corre-se o risco da Direcção eleita em Março, por apenas um ano, recorrer à execrável moda política de construir palácios de papel, ou seja, apresentar apenas medidas populistas e superficiais, de forma a possibilitar uma reeleição (sabe-se lá a que custo), esquecendo as medidas de fundo, estruturadas e planeadas para o M/L prazo, que o nosso clube tanto precisa.
Apregoam os mais cépticos e contestatários que, caso a Direcção eleita não corresponda às expectativas e necessidades do Belenenses “existe sempre a possibilidade de os castigar nas eleições de 2009”, sim é verdade, mas … entretanto perdeu-se mais um ano …
- Ou devia ter marcado para Maio, alargando desta forma, o mandato para 3 anos?
Reconheço e compreendo que o Presidente da Assembleia Geral apenas quis cumprir rigorosamente o estipulado nos estatutos :
1. Demissão da Direcção => eleição de Direcção;
2. Queda da Direcção antes de metade do mandato => eleições até final do mandato em curso;
3. Prazo de 45 dias, após a demissão, para novo acto eleitoral;
O que acontece aqui é precisamente aquilo que popularmente condenamos nas actuações dos Governos do Estado, “é o regulamento, tenho que o cumprir” !!!
Este tipo de atitude considero-a apenas um “sacudir a água do capote”, sem pensar profundamente uma perspectiva estratégica de desenvolvimento para o nosso Clube.
Existiriam mais do que uma solução para “contornar” estas questões estatutárias, de forma a projectar o acto eleitoral para Maio, beneficiando o Belenenses e criando uma estabilidade directiva durante, pelo menos três anos, que possibilitasse o crescimento global do Clube e a tão necessária modernização.
- Quem vão ser os próximos candidatos?
Não sei quem serão os próximos candidatos, mas o que desejo profundamente, é que sejam pessoas sérias, honestas, idóneas, com disponibilidade para trabalhar com dedicação, profissionalismo e paixão.
Que seja alguém que consiga unir todos os Belenenses em seu redor, com um objectivo único e claro : Engrandecer o Clube de Futebol “os Belenenses”.
Muito sinceramente, neste cenário de eleições “intercalares” o mais lógico e benéfico para o Clube, na minha opinião, passaria por uma lista única, reconhecidamente consensual e válida, para criar condições de estabilidade directiva.
- Gouveia da Veiga e Duarte Ferreira vão candidatar-se?
Ambos os candidatos derrotados nas últimas eleições mostraram que eram oposição ao modelo de gestão então vencedor, mesmo após o acto eleitoral, mantiveram uma postura crítica e oposicionista.
Gouveia da Veiga de uma forma mais institucional, Duarte Ferreira de um modo mais directo e assertivo. Ambos se posicionaram do outro lado da barricada, lançando alertas e avisos à navegação, como que adivinhando o que aconteceria mais tarde.
Na minha opinião, deveriam tentar unir esforços, apoios e sensibilidades, de forma a criar o menor fraccionamento possível ente os sócios, apresentando-se agora como uma natural alternativa ao modelo que tanto criticaram.
Viva o Belenenses !
A.Óscar M.Rodrigues
Sócio nº 4278
Tenho a maior consideração pelo senhor Presidente da Assembleia Geral, Dr. José Manuel Anes, contudo como mero associado, tenho que discordar da solução escolhida. Se é sentimento geral que dois anos de mandato para uma Direcção, é muito curto para se poderem tomar medidas de fundo ou lançar imprescindíveis investimentos de médio prazo, uma Direcção eleita para apenas um ano não vai ter tempo para praticamente nada. Nesta situação, e independentemente de quem serão os candidatos e de quem ganhar as “intercalares”, que fica prejudicado é sempre o clube, a meu ver pelas seguintes razões :
Ø A direcção eleita em Março, terá apenas a possibilidade de “gerir” a actual situação do clube, sem subscrever grandes compromissos;
Ø Não há nenhum investidor que esteja disposto a assumir parcerias sem perspectivar uma estabilidade directiva a médio prazo;
Ø Ocupará metade do mandato a preparar a próxima época (Futebol e Modalidades);
Ø Não tem tempo para encomendar uma imprescindível e profunda auditoria à actual situação do clube;
Ø Estará apenas preocupada, no segundo terço do mandato, em preparar-se para novo escrutínio eleitoral
Ø Corre-se o risco da Direcção eleita em Março, por apenas um ano, recorrer à execrável moda política de construir palácios de papel, ou seja, apresentar apenas medidas populistas e superficiais, de forma a possibilitar uma reeleição (sabe-se lá a que custo), esquecendo as medidas de fundo, estruturadas e planeadas para o M/L prazo, que o nosso clube tanto precisa.
Apregoam os mais cépticos e contestatários que, caso a Direcção eleita não corresponda às expectativas e necessidades do Belenenses “existe sempre a possibilidade de os castigar nas eleições de 2009”, sim é verdade, mas … entretanto perdeu-se mais um ano …
- Ou devia ter marcado para Maio, alargando desta forma, o mandato para 3 anos?
Reconheço e compreendo que o Presidente da Assembleia Geral apenas quis cumprir rigorosamente o estipulado nos estatutos :
1. Demissão da Direcção => eleição de Direcção;
2. Queda da Direcção antes de metade do mandato => eleições até final do mandato em curso;
3. Prazo de 45 dias, após a demissão, para novo acto eleitoral;
O que acontece aqui é precisamente aquilo que popularmente condenamos nas actuações dos Governos do Estado, “é o regulamento, tenho que o cumprir” !!!
Este tipo de atitude considero-a apenas um “sacudir a água do capote”, sem pensar profundamente uma perspectiva estratégica de desenvolvimento para o nosso Clube.
Existiriam mais do que uma solução para “contornar” estas questões estatutárias, de forma a projectar o acto eleitoral para Maio, beneficiando o Belenenses e criando uma estabilidade directiva durante, pelo menos três anos, que possibilitasse o crescimento global do Clube e a tão necessária modernização.
- Quem vão ser os próximos candidatos?
Não sei quem serão os próximos candidatos, mas o que desejo profundamente, é que sejam pessoas sérias, honestas, idóneas, com disponibilidade para trabalhar com dedicação, profissionalismo e paixão.
Que seja alguém que consiga unir todos os Belenenses em seu redor, com um objectivo único e claro : Engrandecer o Clube de Futebol “os Belenenses”.
Muito sinceramente, neste cenário de eleições “intercalares” o mais lógico e benéfico para o Clube, na minha opinião, passaria por uma lista única, reconhecidamente consensual e válida, para criar condições de estabilidade directiva.
- Gouveia da Veiga e Duarte Ferreira vão candidatar-se?
Ambos os candidatos derrotados nas últimas eleições mostraram que eram oposição ao modelo de gestão então vencedor, mesmo após o acto eleitoral, mantiveram uma postura crítica e oposicionista.
Gouveia da Veiga de uma forma mais institucional, Duarte Ferreira de um modo mais directo e assertivo. Ambos se posicionaram do outro lado da barricada, lançando alertas e avisos à navegação, como que adivinhando o que aconteceria mais tarde.
Na minha opinião, deveriam tentar unir esforços, apoios e sensibilidades, de forma a criar o menor fraccionamento possível ente os sócios, apresentando-se agora como uma natural alternativa ao modelo que tanto criticaram.
Viva o Belenenses !
A.Óscar M.Rodrigues
Sócio nº 4278
Sem comentários:
Enviar um comentário