Na segunda-feira o importante é ganhar. Jogando bem, jogando mal, com mais ou menos posse de bola, com um português ou apenas meio português em campo, fundamental é acabar o jogo com mais bolas metidas na baliza do Leixões do que eles na nossa.
O ambiente que antecede a partida é propício a resultados extremos, a equipa está sob brasas, o treinador com a cabeça a prémio e todas as críticas apontam para um Belenenses muitos furos abaixo das épocas anteriores.
Creio que as coisas podem correr muito mal se, de início, não começarmos a fabricar ocasiões de golo, a rematar à baliza, a lutar por todas as bolas. Se dermos espaço e tempo ao Leixões para assumir o jogo, para nos pressionar no nosso meio-campo, para trocar a bola, cedo começarão os assobios na bancada e mais instável a equipa ficará.
Gostava de ver um Belenenses a jogar deliberadamente ao ataque, com uma estratégia arrojada e estou na expectativa de que, se entrar um golo cedo a nosso favor, a equipa se possa soltar e actuar a um nível mais condizente com as nossas cores.
Casemiro Mior tem tardado em conferir organização à nossa equipa. O sistema táctico oscila de jogo para jogo, há uma ligação insípida entre os sectores e poucas são as jogadas de ataque que não passam pelos pés de Silas, Zé Pedro e Cândido Costa.
Todavia, não podemos negar a Casimiro Mior o facto de a sorte não ter querido nada com ele desde que chegou ao Belenenses. A direcção que o escolheu demitiu-se, viu partir a espinha dorsal da equipa do ano passado, o plantel tem sido fustigado por lesões, os reforços dificilmente terão sido as suas primeiras escolhas e o arranque de campeonato com um grau de dificuldade 10, aliado ao facto (que quase já nem assinalamos, tão habituados estamos) de termos sido roubados nos 3 jogos, nada foi conducente à estabilização do que quer que fosse.
Para mim, dois meses e meio de trabalho exigiam mais equipa, no entanto, admito que o papel de Mior tem sido muito difícil de desempenhar. Na segunda-feira, acima de tudo, exige-se que nos prove que quer ganhar. Para isso, eu apostaria no seguinte onze: Júlio César(se estiver em condições); Cândido Costa, Alex, Carciano e China; Gómez; Silas, Zé Pedro e Vinícius; Wender e Roncatto.
Um discurso à Depireux também nos ia fazer bem: “temos de acabar o jogo com 20 remates e 3 golos marcados senão não há folga para ninguém!”. E seria fundamental que estivesse uma assistência não totalmente embaraçosa. Dadas as circunstâncias, 3000 pessoas já não era mau...
Pedro Sequeira
O ambiente que antecede a partida é propício a resultados extremos, a equipa está sob brasas, o treinador com a cabeça a prémio e todas as críticas apontam para um Belenenses muitos furos abaixo das épocas anteriores.
Creio que as coisas podem correr muito mal se, de início, não começarmos a fabricar ocasiões de golo, a rematar à baliza, a lutar por todas as bolas. Se dermos espaço e tempo ao Leixões para assumir o jogo, para nos pressionar no nosso meio-campo, para trocar a bola, cedo começarão os assobios na bancada e mais instável a equipa ficará.
Gostava de ver um Belenenses a jogar deliberadamente ao ataque, com uma estratégia arrojada e estou na expectativa de que, se entrar um golo cedo a nosso favor, a equipa se possa soltar e actuar a um nível mais condizente com as nossas cores.
Casemiro Mior tem tardado em conferir organização à nossa equipa. O sistema táctico oscila de jogo para jogo, há uma ligação insípida entre os sectores e poucas são as jogadas de ataque que não passam pelos pés de Silas, Zé Pedro e Cândido Costa.
Todavia, não podemos negar a Casimiro Mior o facto de a sorte não ter querido nada com ele desde que chegou ao Belenenses. A direcção que o escolheu demitiu-se, viu partir a espinha dorsal da equipa do ano passado, o plantel tem sido fustigado por lesões, os reforços dificilmente terão sido as suas primeiras escolhas e o arranque de campeonato com um grau de dificuldade 10, aliado ao facto (que quase já nem assinalamos, tão habituados estamos) de termos sido roubados nos 3 jogos, nada foi conducente à estabilização do que quer que fosse.
Para mim, dois meses e meio de trabalho exigiam mais equipa, no entanto, admito que o papel de Mior tem sido muito difícil de desempenhar. Na segunda-feira, acima de tudo, exige-se que nos prove que quer ganhar. Para isso, eu apostaria no seguinte onze: Júlio César(se estiver em condições); Cândido Costa, Alex, Carciano e China; Gómez; Silas, Zé Pedro e Vinícius; Wender e Roncatto.
Um discurso à Depireux também nos ia fazer bem: “temos de acabar o jogo com 20 remates e 3 golos marcados senão não há folga para ninguém!”. E seria fundamental que estivesse uma assistência não totalmente embaraçosa. Dadas as circunstâncias, 3000 pessoas já não era mau...
Pedro Sequeira
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