segunda-feira, agosto 28, 2006

Cunha Leal - Conferência de Imprensa

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Resumo da autoria de Diogo "Maria":

1. Primeiro afirmou que a Liga nunca devia ter pedido a aclaração da decisão. Isso só faria sentido se tivesse havido uma decisão definitiva. Não tendo havido, tinha era que começar os campeonatos tal como foi decidido pelo Conselho de Justiça e pela Comissão Executiva. Ou seja, Belém na I e Gil Vicente na II...

2. Disse ainda, acerca da inscrição do jogador Mateus, que as pessoas têm que assumir os seus actos e que houve outras equipas que pensaram em contratar o jogador mas não o fizeram. Da mesma forma com o recurso aos Tribunais. Recorreram, agora assumem as sanções.

3. Outra coisa que achei importante foi Cunha Leal dizer, para calar alguns ignorantes, que a Liga, a FPF e os poderes que lhes foram concedidos não foram à margem da lei. Não são nenhuns marginais, todos os poderes estão reconhecidos na lei e garantem-lhes soberania no campo desportivo. A decisão do Conselho de Justiça era para ser cumprida.

Cunha Leal disse ainda, mais ou menos, que o pedido de aclaração da decisão da providência cautelar só se entendia por desconhecimento da lei, ignorância ou por vontade em não andar com o campeonato...

E frisou várias vezes - e bem - que o Tribunal nada decidiu quanto ao recurso/acção do Gil Vicente nem mandou o Gil Vicente jogar na I Liga. O Tribunal só respondeu que tudo ficava como se a decisão do Conselho de Justiça não tivesse existido...porque o Major e os amigos o obrigaram a responder a isso no pedido de esclarecimento!!! E mal, segundo Cunha Leal! A única decisão válida para ele é a de despromover o Gil Vicente...o resto logo se verá!

Disse ainda que o Tribunal não foi devidamente informado do que se tinha passado e que ficou com a ideia que não tinha havido qualquer decisão vinculativa da FPF e da Liga! E porquê? Porque o Gil Vicente não informou o Tribunal (disse apenas que os tinham despromovido sem mais nem menos) e o Major Valentim Loureiro também não!!! Se calhar, se soubesse como as coisas se tinham passado, nem teria aceite a providência cautelar...

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