A União de Leiria tem, nos últimos anos, conseguido atingir algum estatuto na Superliga, estatuto esse fruto de uma gestão rigorosa (muitas vezes rígida) e de uma visão interessante do futebol, única forma de um clube praticamente sem uma base sólida de suporte em termos de adeptos atingir o patamar elevado que tem atingido.
O seu treinador tem uma filosofia de jogo interessante, muito de acordo com as linhas condutoras do clube nos últimos anos, com uma defesa sólida e um ataque móvel e que priveligia as alas. Aliás, vários foram os jogadores atacantes que têm abandonado Leiria nos últimos anos, todos eles das alas: Maciel, Derlei ou Douala, ou até mesmo Jacques, que prometeu muito mas desiludiu na Madeira.
Assim sendo, vamos a uma análise mais pormenorizada da equipa Leiriense:
Baliza - Hélton, internacional brasileiro, capaz do melhor e do pior. Aliás, é nos jogos de menor pressão que normalmente falha. Tem uma lacuna grave em termos de jogo com os pés, uma vez que alia a uma técnica medíocre uma "loucura" que já têm custado vários golos e pontos à União de Leiria.
Defesa - Laranjeiro na direita tem-se vindo a afirmar, e cuidado com a sua meia distância. No lado oposto, Edson é um "craque" perdido no Lis, perigosíssimo nos remates de longe e livre directos, onde é preciso especial atenção àqueles descaídos para a linha lateral, que muitas vezes são rematados directos e não cruzados. No eixo, o capitão João Paulo é seguro, apesar de ainda precisar de burilar alguns aspectos específicos. Ao seu lado, deverá jogar Renato, muito experiente, mas que sempre foi algo lento
Meio-Campo - Otacílio é o trinco de serviço, o típico trinco que também é central, eficaz sem ser brilhante. Nas alas Fábio Felício e Alhandra deverão dar água pela barba ao nosso lado esquerdo, mas do lado direito Amaral chega para as encomendas. No meio, Paulo Gomes será o elo de ligação entre a defesa e o ataque e Caíco é o homem que tentará com a sua técnica furar a nossa rectaguarda.
Ataque - Em princípio jogará Freddy, muito rápido e possante, mas não nos podemos esquecer que os alas, em especial Fábio Felício, rasgam muito bem as diagonais e podem causar grandes dificuldades.
Destaque ainda para as ausências de Hugo Cunha e Gabriel por lesão, e para outros jogadores, como Fangueiro ou Torrão que deverão começar no "banco".
domingo, setembro 19, 2004
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