Depois de uma época desastrada e desastrosa do ponto de vista desportivo e financeiro para o nosso clube, que acabou nos lugares de despromoção, com ordenados em atraso e a massa adepta em polvorosa, o Belenenses encontra-se neste momento numa fase, pelo menos até Domingo, de esperança generalizada.
Mas a esperança, por si só, não constrói as vitórias. É preciso tê-la, sempre, em tudo na vida, mas não basta. Esperança, lembre-se, era o que mais havia no Restelo há 1 ano atrás. Como tudo mudou, já fomos ao céu, tocámos o inferno e de lá saímos nos últimos dias...
É então tempo de ter coragem! Apesar de todas as contrariedades, Cabral Ferreira sai desta guerra do Caso Mateus com uma imagem fortíssima junto dos adeptos. Sempre atencioso com quem o aborda, sempre foi considerado enquanto pessoa, mas várias vezes acusado de falta de pulso para liderar um clube grandioso como o nosso. Após 4 meses de guerra contra uma máfia instalada, com intervenções oportunas e um trabalho árduo (e aqui, tenho de deixar um sincero agradecimento ao Dr. Nélson Soares pelo trabalho magnífico e extenuante que teve para conseguir dar voz à justiça), com esta vitória Cabral Ferreira reacendeu uma réstia de esperança nos que dele duvidavam enquanto líder.
Chegou a hora, Presidente. Se todos falam, em surdina e nos jornais, das "forças de bloqueio" do Restelo, limpe a casa. Aproveite agora, que os adeptos o têm na maior consideração. Aproveite o susto do ano passado e varra quem se arrasta e perpetua o arrastamento pelo Restelo. Mostre quem manda e para onde quer mandar o nosso clube. Modernize-o, torne-o mais flexível e profissional, emagreça onde houver que emagrecer e engorde onde houver que engordar. Sem medo do "diz que disse" e do "cá se fazem, cá se pagam".
Somos nós, sócios e adeptos mais ou menos anónimos, o Belenenses. E foi em si que ainda o ano passado acreditámos como o homem certo para tomar o leme desta nossa paixão. Nós não temos interesses no Restelo!
Nós temos um único interesse: ver um Belenenses maior amanhã, do que aquilo que é hoje.
Ainda dá para crescer, inovar e vencer meu amigo. Vamos a isso?
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