domingo, setembro 24, 2006
Belenenses-0-0-Naval: Tiros na água
O Belenenses empatou ontem sem golos num jogo onde nenhuma das equipas merecia vencer. A Naval até terá acabado por jogar melhor, mas pretendia apenas segurar o 0-0. Quanto ao Belenenses, não teve qualquer pingo de genialidade que pudesse fazer alterar o marcador, excepção feita a 2 ou 3 remates de longe.
Entrando mal na partida, o Belenenses começou a criar algum perigo apenas em 2 subidas de Sousa, na 2ª das quais o lateral azul fintou um defesa, entrou para a cabeça da área e rematou muito forte de pé direito, a rasar a barra. Poucos minutos volvidos, foi a vez de José Pedro, num pontapé fortíssimo de 1ª atirar mais uma bola a rasar o ferro. Por fim, Rodrigo Alvim tem uma subida a preceita que conclui com um cruzamento traiçoeiro que encontra o guardião adversário completamente batido. Caprichosamente, a bola cai por trás da barra e fica sobre a rede da baliza. A grande oportunidade da 1ª parte acaba por ser um mau atraso de cabeça de um defensor Figueirense que traíu o guarda-redes contrário, e que passou rente ao poste.
Com o 2º tempo, acreditava-se que a situação melhoraria. Ao invés, com as substituições operadas no 2º tempo, o rendimento da equipa foi caíndo. Eliseu entrou muito nervoso e trapalhão, tentanto fazer tudo ao mesmo tempo, e não saindo nada bem. Fábio Januário teve uma noite para esquecer, sem conseguir dar seguimento ao futebol da equipa. Quanto a Manoel, entrado para o lugar do incipiente Dady, teve pouco tempo para mostrar algo.
Curiosamente, foi no 2º tempo que o Belenenses poderia ter desfrutado da melhor oportunidade, quando José Pedro pica a bola para o interior da área e Fernando, completamente sozinho e com tempo para dominar e finalizar, cabeceia da entrada da área com pouca força e ao lado.
Nos últimos minutos, a Naval acaba por tomar conta da partida, fruto de algum desnorte da nossa equipa, e já em tempo de descontos José Pedro é expulso por ter pontapeado um adversário.
Uma nota de destaque para a fortíssima consistência defensiva, com a dupla de centrais a funcionar muito bem e Alvim a mostrar excelente rendimento no corredor esquerdo.
Em dia de festa, o ambiente entre os adeptos azuis não era propriamente o mais feliz no final da partida. A noite valeu a pena, essencialmente, pela entrega ao intervalo de distinções aos atletas campeões e internacionais e pelo desfile das filiais. Mas foi uma festa que não teve o lustro que se impunha.
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