Alemanha
Grupo A: Equador, Polónia e Costa Rica
O que é que se pode dizer sobre a mais fria das selecções que já foi campeã do mundo de futebol?!?
A Alemanha é a anfitriã de mais uma edição desta competição. Com um palmarés invejável, estará sempre no top 5 das selecções com mais probabilidades de vencer o torneio. Todos estamos lembrados, há 4 anos atrás, com um naipe de jogadores pouco interessante, conseguiram sagrar-se vice-campeões do mundo no Coreia/Japão 2002, sendo apenas derrotados na final pelo todo-poderoso Brasil.
Treinados por um dos melhores atacantes alemães de todos os tempos, Jurgen Klinsmann, também ele campeão do mundo em 1990, esta formação absorveu as virtudes ofensivas do seu técnico.
Com Kahn a suplente, este é o mundial em que Jens Lehmann (Arsenal) se vai estrear como titular.
Jogando num 4*4*2 puro, os germânicos assentam todo o seu jogo apenas num trinco, de seu nome Torsten Frings. Parece ousado por parte dos alemães mas a verdade é que a defesa, que outrora já foi de betão, apresenta agora os problemas de tal decisão. Com o pouco rotinado mas bastante possante Huth (Chelsea) e o experiente Metzelder, a linha mais recuada parece minimamente equilibrada. Os laterais são por norma Lahm e Friedrich, que sobem pouco no terreno de jogo, pois sempre que o fazem, arriscam os contra-ataques rápidos dos adversários, que já trouxeram alguns amargos de boca em 2005 (felizmente não era a contar para o apuramento). No meio-campo eis a figura, o homem de quem se fala em Londres – Michael Ballack. É seguramente um dos números 10 mais poderosos do mundo. Para além dos seus golos, passes e técnica, faz também o papel de carregador de piano (Torsten Frings agradece). Pelas alas aparecem os esforçados Deisler e Schneider, com constantes permutas de flancos. São uma ajuda fantástica a nível defensivo, mas infelizmente descuram muitas vezes as suas posições originais, devido às dificuldades que a equipa tem sentido nos últimos jogos de preparação. Na frente de ataque aparecem como actores principais o goleador Miroslav Klose e o frenético Lukas Podolski. São ainda hipóteses válidas para a linha ofensiva: Mike Hanke, Asamoah e Olivier Neuville. Destaque para a não chamada de Kevin Kurany.
Apesar de alguns problemas a nível táctico ninguém pode subestimar esta selecção. O seu currículo é impressionante: 16 participações na prova, Tri-campeã do mundo e outras tantas como vice.
Inseridos no Grupo A, não terão dificuldades em ultrapassar a Polónia, Equador e Costa Rica.
Dados
Selecção: Alemanha
Fundação: 1900
Títulos mundiais: 3
Equipamento: Camisola branca e calções pretos
Seleccionador: Jurgen Klinsmann
Figura dos mundiais: Franz Beckenbauer
Estrela: Michael Ballack
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