É certo ou quase, até porque salta à vista de todos a necessidade do Belenenses proceder ao reajuste do plantel aquando da abertura do mercado.
Com os patrocínios assegurados para os próximos dois anos, o Clube, pode então agora repensar o que fazer com este plantel de futebol, afim de corrigir algumas lacunas provocadas pelas circunstâncias que todos conhecemos, desde o Caso Mateus ás constantes lesões que teimam em não dar ao treinador as opções necessárias para que o seu trabalho resulte.
Como não podemos voltar a esbanjar rios de dinheiro e como, em minha opinião, também não necessitamos assim de tantos elementos, 2 a 3 no máximo, uma vez que há que dar oportunidades aos da casa, interessa primeiro avaliar o plantel e, em consonância com o treinador, tentar primeiramente resolver os contratos com alguns elementos que estão fora dos planos do mesmo, poupando assim alguns “cobres” aos cofres do clube, para depois sim das necessidades visíveis aos olhos de todos, que passam por extremo direito e um ou dois homens golo, há que encontrar gente capaz, com provas dadas e que essencialmente aufira salários que sejam realmente suportáveis pelo orçamento em curso, deixando-nos de megalomanias que conduzem sempre ao descalabro financeiro, sendo que desta situação já todos nós sofremos o suficiente.
Nas divisões secundárias do nosso futebol, aos mercados externos, como Africa e América do Sul, é bem possível encontrar jogadores de qualidade comprovada que preencham as necessidades existentes do nosso plantel.
Ainda que neste capítulo muitas vezes, vezes até demais para o nosso caso, jogadores que rendem em determinados clubes quando cá chegam, fica a ideia de que desaprendem, enfim… No meio de tudo isto também há que ter sorte.
Mas comprar bem, requer essencialmente um conhecimento profundo do elemento em questão, que de certo não se compadece apenas com o visionamento de cassetes que os empresários diariamente tentam impingir aos clubes, ainda que estas sejam importantes actualmente, não se pode dispensar de visualizar “in loco” vários jogos dos jogadores que se pretendem contratar e “chekar” o seu historial de lesões, para que não aconteçam os habituais imprevistos.
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