O Belenenses teve na noite de ontem um resultado negativo em Setúbal, no encontro que nos opôs ao Vitória, uma equipa muito traiçoeira. Infelizmente, fomos mais uma das vítimas do cínico futebol Sadino, muito por culpa própria, pois entrámos desconcentrados na 2ª parte. Destaque-se, no entanto, a boa circulação de bola da 1ª parte, apesar de por vezes manifestar pouca profundidade, mas que envolvia bem os Setubalenses, sem nunca descurar a defensiva. Após o golo do Vitória, a sua acertada defensiva contra o nosso incipiente ataque só poderia resultar num treino contra uma parede.
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O Jogo
A 1ª parte foi por nós dominada, sob consentimento Sadino, e o Belenenses foi inteligente na forma como soube não cair na tentação de se desconcentrar em termos defensivos. A única oportunidade de golo da 1ª parte pertenceu a Meyong, com um remate rechaçado que foi defendido para canto.
Com a 2ª parte, veio a derrota azul: o Setúbal aproveitou um Belenenses desconcentrado e Ribeiro dentro da área (para defesa de Marco Aurélio) deu o sinal para o golo que surgiria logo depois, na sequência de um canto, por intermédio de Auri. Daí até final, o Setúbal deixou de atacar, fazendo esporádicos contra-ataques e o Belenenses foi absolutamente incapaz de criar perigo, excepção feita a um lance em que Ahamada, isolado, adianta demais a bola, não corre atrás dela nem tenta “ganhar” um penalty.
O Árbitro
Paulo Baptista teve uma actuação fraquinha, apitando por tudo e por nada, com algum prejuízo para o Belenenses. Mas se a maioria dos nossos jogadores tivesse jogado com o nível com que o árbitro apitou…
Conclusão
Após uma 1ª parte em que o Belenenses demonstrou ter a lição bem estudada para acabar com a “aura” do Vitória, o início da 2ª parte deitou tudo a perder. Também Couceiro foi muito lento a responder no banco, e nas bancadas começa a estranhar-se a permanência no banco de Djurdjevic. Note-se, no entanto, que o Belenenses jogou sem Pele (referência defensiva) nem Paulo Sérgio, que mais ou menos trapalhão, é o único homem no plantel capaz de imprimir velocidade ao jogo, jogadores estes que já estarão disponíveis para a recepção ao Paços de Ferreira, num jogo importante para que o Belenenses deixe a linha de água para trás. Em suma, uma derrota com um sabor amargo, tal a incapacidade do adversário para convencer pelo seu futebol, apesar de todo o mérito que têm de, com as limitações conhecidas, estarem a fazer um campeonato fenomenal.
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