domingo, dezembro 04, 2005

Contra tudo e todos, VITÓRIA! FINALMENTE!

L.Rodrigues

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O Belenenses venceu ao início da noite de ontem o Nacional da Madeira por 1-0, num jogo muito fraco de ambas as equipas, em que foi bafejada pela sorte a equipa que mais a procurou. Ambas as equipas entraram mais preocupadas em não sofrer golos, do que em marcarem, apesar do Belenenses manifestar claramente intenção de ganhar, enquanto o Nacional esperava o empate e, talvez, uma vitória furtuita. Tudo se resolveu num lance de pura sorte de Meyong. Agora, com 14 pontos, o Belenenses visitará o Setúbal com outra confiança e estabilidade. Nota também para a arbitragem escandalosa de Paulo Costa, merecedora de críticas fortes e contundentes de Barros Rodrigues no final da partida.

Continua...

O Jogo
As equipas entraram nos seus esquemas habituais, com o Belenenses a promover apenas uma alteração face ao último jogo, por troca de Romeu com Meyong na frente de ataque. A 1ª parte foi muito monótona, excepção feita a 3 lances:
- ataque do Nacional, com cruzamento da direita a cruzar toda a nossa área e Miguelito a rematar para boa defesa de Marco Aurélio para o poste;
- espectacular jogada de Ruben Amorim, que "na raça" se libertou de 2 adversários, endossou a bola a Silas, que deu a Meyong, que devolveu para a desmarcação de Silas que finalmente cruza, para finalização com classe de Meyong, num gesto técnico espectacular, mas cujo remate saíu a rasar a barra;
- lance em que Paulo Sérgio entra na área, no meio de 2 defesas cai sem falta (mas na sequência natural do lance), levanta-se sem um esboço de protesto e, quando já estava a pressionar o defesa que ficara com a bola, o árbitro interrompe o jogo e mostra-lhe amarelo por simulação que não existiu (começou aí a palhaçada dos cartões).

Na 2ª parte o jogo estava muito morto e, cerca dos 60 minutos, Couceiro mexe na equipa e coloca Romeu em campo, por troca com Paulo Sérgio. Nos primeiros minutos pós alteração, o resultado imediato foi a perda de meio-campo pelo Belenenses, o que um rápido reposicionamento das peças alterou, também pela entrada de Pinheiro. Romeu viria a mostrar-se fundamental, formando uma dupla promissora com Meyong, que poderia ter feito mais estragos, não fora a arbitragem tendenciosa.

O golo surge num lance de grande confusão na área madeirense, com Romeu a perturbar os centrais, uma série de carambolas e por fim, o alívio de Ávalos encontra o corpo de Meyong e encaminha-se para o canto da baliza. Daí até final, sofreu-se nas bancadas (e em campo, suponho), mas o Nacional, mesmo com a ajuda do árbitro, não incomodou.

O árbitro
Paulo Costa teve uma actuação vergonhosa e que, em certos lances, pareceu claramente premeditada. Do 1º ao último minuto, mais não fez que encostar o Belenenses ao seu meio-campo, apitando constantemente e não dando a lei da vantagem. Surreal a forma como exclui Paulo Sérgio e Pelé do jogo do Bonfim, o 1º por uma simulação que não existiu e o 2º por um mero empurrão a meio-campo. As declarações de Barros Rodrigues no final foram acertadíssimas, propondo este árbitro para uma jarra... selada!

Conclusão
Não tendo sido uma exibição brilhante, foi uma boa exibição do Belenenses contra uma equipa que defende de forma exímia. Apesar de algumas lacunas ainda evidentes em termos de criação de jogo ofensivo, houve acerto na defesa, concentração e atitude colectivas e vontade de vencer. Para mais, jogando contra 12 adversários. Aqui ficam os parabéns e o desejo de uma boa exibição no Bonfim na próxima jornada, agora mais tranquilos na tabela.

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