quarta-feira, maio 11, 2005
Pulso firme?
Notícias recentes dão conta que 5 atletas do Belenenses foram “apanhados” na noite Lisboeta na 4ª feira passada, a 2 dias do jogo com o Nacional. Como tal, foram “chamados à pedra” e, para já, especula-se sobre as consequências desta noite mal dormida. Curioso que este reparo surge quase simultaneamente com a tomada de posse da nova direcção, o que parece apontar para um pulso mais firme no balneário.
Os atletas visados são Renato, Juninho Petrolina, Amaral, Pele e Rolando. Se relativamente a Renato acaba por me ser relativamente indiferente o resultado deste processo (juro que não o reconheço se o vier na rua, e vejam lá que até o entrevistei para o Jornal do Belenenses!), quanto aos outros o caso é completamente diferente.
Juninho Petrolina veio já de Aveiro com má fama, cidade aliás onde granjeou, juntamente com outros colegas brasileiros, muitas inimizades. Quem não se lembra dos jogadores que caíram à ria… Veio para o Belenenses com aura de craque, muito bem pago, e afinal mostrou em 2 ou 3 jogos que poderia ser craque, mas deixou bem claro nos outros todos que é só mais um, e ainda por cima com mau feitio.
Amaral é um caso completamente diferente. Vindo de Leixões, foi um jogador que chegou ao Restelo e começou a impressionar pelas suas capacidades. Tinha fama de ser um homem pacato e, certamente, foram algumas “forças vivas” que o têm lentamente vindo a desviar do caminho a seguir por um profissional de futebol.
Segundo os jornais, estes 3 atletas receberam uma nota de culpa e poderão estar a braços com um processo disciplinar. Seguem-se então outros 2 casos que, sendo apanhados na mesma situação, tiveram um tratamento diferenciado.
Rolando é um “miúdo” com apenas 19 anos e há que compreender que é facilmente influenciável por colegas muito mais velhos nos quais esses são comportamentos usuais. Portanto, concordo inteiramente com a adopção de uma medida profilática.
Relativamente a Pele, foi para mim uma surpresa, pois pelo que dele conheço parece-me ser um jogador com bastante “juízo” e, não nos podemos esquecer, é neste momento um dos nossos melhores jogadores e um dos mais valiosos activos. Mas, tenho de admitir, não o esperava da sua parte.
Há, para finalizar, que fazer uma ressalva: apesar dos códigos de conduta, apesar dos limites de bom senso, eles são homens como todos nós. E há compreender o porquê de terem saído naquela noite e a frequência com que o fazem. Até porque há muitas maneiras de sair à noite, e às vezes os piores são os que “vão para fora cá dentro”.
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