o título desta 'entrada' poderá ser entendido por alguns como uma síntese quase perfeita entre a palavra 'actual' e o plural de 'artista'. não o é!
nem é 'actual' o critério que a 'liga portuguesa' erradamente consagrou (por escrito) na organização da 'taça carlsberg'; muito menos 'perfeita' será palavra que possa caber para qualificar a 'regulamentação' da mesma.
horas antes do sorteio da passada 3ª feira, numa cavalgada de disparates que alguém com bom senso presumo mandou parar, ainda foi tentada a introdução de mais um truque, este, sim!, de certeza saído da cabeça de um jurista, ao qual chamaram: 'leitura actualista dos regulamentos'.
traduzido por miúdos seria qualquer coisa, por exemplo, deste tipo:
reportando-nos aos 'dez mandamentos', particularmente ao '9º que diz: 'não cobiçar a mulher do próximo', seria perfeitamente legítimo, digo eu, alguém argumentar que deveria ser tentada uma leitura 'actualista' dessa 'tábua', nomeadamente - no âmbito das realidades da sociedade moderna - aceitando a possibilidade do alvo da cobiça ser estendido:
'da mulher ao homem'/ 'do homem ao homem'/ 'da mulher à mulher', isto para não chamar cães e ovelhinhas desprevenidas ao assunto.
no mesmo sentido, e de um modo geral, poderá parecer não só razoável como aceitável que alguém adeque à sua própria realidade regras de que se tenha socorrido embora 'desenhadas' por terceiros.
agora, meus caros,
actualizar algo feito por nós e não por outros, atenção!, há cerca de dois anos!, chama-se outra coisa: 'emendar erros' ou, se quiserem, 'dar a mão à palmatória'.
Artigo da autoria de António Boronha, ex-Vice Presidente da FPF, a convite do Blog do Belenenses e publicado simultâneamente no seu (excelente) blog.
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