Interrompo aqui o meu interregno na publicação de posts e comentários – justificado pelo estado de grunhice a que tem chegado alguma blogoesfera azul – para deixar aqui a crónica do jogo de domingo.
Em primeiro lugar, uma palavra para o público (sócios, candidatos a sócios, adeptos, falsos adeptos, amigos de adeptos): qual foi o problema desta vez? Ficámos todos em casa a ver o “Família Superstar”, foi? Ou a arranjar a roupa para levar na 2ª feira de manhã? Sinceramente já não consigo perceber… se jogamos 6ª feira à noite é muito cedo, se jogamos no sábado à noite é porque já temos planos, se jogamos na 2ª à noite é porque é outra vez muito cedo e, pelos vistos, se jogamos ao princípio da noite de um domingo é porque…porque sim! Este desinteresse a juntar a uma inexistente, inacreditável e desesperante política (ou falta dela) de preços por parte da Direcção…e temos os mesmos gatos-pingados de sempre no estádio (entre os quais orgulhosamente me incluo).
Quanto ao jogo, teve duas partes completamente distintas: uma 1ª muito má e uma 2ª apenas má. O nosso treinador escalou uma equipa previsível (demais até): Marco na baliza em face da ausência de Costinha, Rolando e Alcântara a centrais, Alvim e Amaral (em virtude da lesão de Cândido) a laterais, Ruben a trinco, acompanhado no meio campo por Hugo Leal, Zé Pedro e Silas (este mais avançado) e na frente as 2 andorinhas habitualmente de serviço, Weldon e Roncatto. À partida diria que concordo com a equipa titular mas penso que já era hora de JJ deixar de fazer birra e compreender que uma dupla atacante não pode ter lugar cativo. Aliás, nenhum jogador pode! Lugares cativos são para os sócios, esses estão sempre lá (pelo menos alguns).
Mas dizia eu…o Roncatto (pela atitude displicente, pela falta de garra, de força, de criatividade, de poder de choque, de categoria muito provavelmente) e o Weldon (essencialmente pela falta de sorte e de algum jeito às vezes) não podem ser sistematicamente titulares. Temos jogadores no banco que não sabemos se são ou não melhores porque nunca (nem o treinador) os viu em competição. O João Paulo Oliveira parece-me um bocado tosco com a bola nos pés mas e se desatar a marcar golos??? E o Evandro? No único jogo do campeonato em que entrou marcou um golo! O Dady também era o “Rei dos Toscos” mas, apesar disso, um extraordinário jogador!
Enfim…acho que ainda estamos em tempo para rectificar o que estiver mal e de fazer algumas experiências, principalmente no ataque, quando este é inoperante.
Relativamente ao jogo propriamente dito e nos primeiros 45 minutos, a nossa equipa simplesmente não existiu colectivamente (nem individualmente, diga-se) e só me lembro de duas situações de perigo, sendo que uma consistiu numa cabeçada ao lado por parte do Rolando, no seguimento de um pontapé de canto e a outra, num remate ao poste por parte do Weldon, depois de se desembaraçar bem do adversário. Zé Pedro e Silas não existiram, Hugo Leal está pesado e sozinho não consegue fazer nada, Ruben esteve desconcentrado e o ataque, enfim, a juntar à falta de qualidade, esteve desapoiado.
Na 2ª parte…mais do mesmo. Talvez um pouco menos do mesmo porque a equipa tentou libertar-se mais da pressão, jogar mais próxima, mas falta imaginação a estes jogadores. Falta imaginação e falta concentração, motivação, garra e…alguma qualidade, de facto! É necessário ouvirem a voz que vem (ou será que já não vem com tanta energia?) do banco. Para além disso, Zé Pedro e Silas continuaram sem aparecer nesta 2ª parte (estes 2 conseguem roçar a perfeição e a mediocridade com a mesma facilidade) e isso reflecte-se em toda a equipa: os atacantes ficam desapoiados e tentam a sua sorte (Weldon paralisa e só vê a baliza, Roncatto só joga 2 minutos por jogo porque deve ser isso que vem no contrato e o resto do tempo adormece ou tenta ganhar faltas, lançamentos, metros de campo…uau…tanto!!!). Enfim, vê-se que a equipa tem pouca qualidade no sector atacante mas tem, no geral, níveis de concentração baixos e, muito importante, não tem tido sorte, as coisas não saem bem e nada tem feito para procurar essa sorte.
A juntar a isto tudo, assistimos a mais uma arbitragem tendenciosa e de péssima qualidade. Foras de jogo mal assinalados, faltas graves por parte do Estrela que ficaram por marcar, cartões a jogadores do Estrela por mostrar, enfim…o costume!
Individualmente, não há muito a dizer, mas de qualquer das formas:
Marco – 3 – Regular e sem muito trabalho. É igual a Costinha em termos de qualidade e de segurança: mediano.
Rolando – 3 – Exibição normal e sem capacidade para impulsionar os restantes companheiros (O Estrela tem lá um central que é capaz disso).
Alcântara – 3 – Ao mesmo nível de Rolando.
Amaral e Alvim – 3 – Para não destoar, estiveram ao nível dos centrais…regularzinhos.
Ruben Amorim – 3 – Esboçou alguma capacidade inicial mas foi-se apagando.
José Pedro e Silas - 1 – Muito maus…Também têm direito, é verdade, mas a equipa precisa deles neste momento.
Hugo Leal – 2 – Sem ritmo físico e competitivo.
Roncatto – 1 – É melhor não me alongar, não vá dizer algum disparate…
Weldon – 2 – Falta-lhe sorte, qualidade, discernimento e que lhe ensinem algumas coisas (espero que não fosse só o Dady a merecer ser ensinado…)
Fernando – 1 – Teve mais tempo do que os outros que entraram mas só vi quando entrou em campo…
Mendonça – 1 – Pouco tempo em campo mas falta-lhe muita qualidade, parece-me…
João Paulo Oliveira – 1 – Aquele lance no final do jogo…enfim…podemos ter falta de sorte mas há jogadores que muitas vezes abusam dela…"
Na 2ª parte…mais do mesmo. Talvez um pouco menos do mesmo porque a equipa tentou libertar-se mais da pressão, jogar mais próxima, mas falta imaginação a estes jogadores. Falta imaginação e falta concentração, motivação, garra e…alguma qualidade, de facto! É necessário ouvirem a voz que vem (ou será que já não vem com tanta energia?) do banco. Para além disso, Zé Pedro e Silas continuaram sem aparecer nesta 2ª parte (estes 2 conseguem roçar a perfeição e a mediocridade com a mesma facilidade) e isso reflecte-se em toda a equipa: os atacantes ficam desapoiados e tentam a sua sorte (Weldon paralisa e só vê a baliza, Roncatto só joga 2 minutos por jogo porque deve ser isso que vem no contrato e o resto do tempo adormece ou tenta ganhar faltas, lançamentos, metros de campo…uau…tanto!!!). Enfim, vê-se que a equipa tem pouca qualidade no sector atacante mas tem, no geral, níveis de concentração baixos e, muito importante, não tem tido sorte, as coisas não saem bem e nada tem feito para procurar essa sorte.
A juntar a isto tudo, assistimos a mais uma arbitragem tendenciosa e de péssima qualidade. Foras de jogo mal assinalados, faltas graves por parte do Estrela que ficaram por marcar, cartões a jogadores do Estrela por mostrar, enfim…o costume!
Individualmente, não há muito a dizer, mas de qualquer das formas:
Marco – 3 – Regular e sem muito trabalho. É igual a Costinha em termos de qualidade e de segurança: mediano.
Rolando – 3 – Exibição normal e sem capacidade para impulsionar os restantes companheiros (O Estrela tem lá um central que é capaz disso).
Alcântara – 3 – Ao mesmo nível de Rolando.
Amaral e Alvim – 3 – Para não destoar, estiveram ao nível dos centrais…regularzinhos.
Ruben Amorim – 3 – Esboçou alguma capacidade inicial mas foi-se apagando.
José Pedro e Silas - 1 – Muito maus…Também têm direito, é verdade, mas a equipa precisa deles neste momento.
Hugo Leal – 2 – Sem ritmo físico e competitivo.
Roncatto – 1 – É melhor não me alongar, não vá dizer algum disparate…
Weldon – 2 – Falta-lhe sorte, qualidade, discernimento e que lhe ensinem algumas coisas (espero que não fosse só o Dady a merecer ser ensinado…)
Fernando – 1 – Teve mais tempo do que os outros que entraram mas só vi quando entrou em campo…
Mendonça – 1 – Pouco tempo em campo mas falta-lhe muita qualidade, parece-me…
João Paulo Oliveira – 1 – Aquele lance no final do jogo…enfim…podemos ter falta de sorte mas há jogadores que muitas vezes abusam dela…"
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