quinta-feira, junho 30, 2005
Antchouet no filme errado
Só pode, de facto, estar no filme errado. Para já, é protagonista de um filme deprimente cujo argumento assenta em quão baixo pode ir a honra e gratidão dos homens, capazes de atirar todo e qualquer valor pessoal para trás das costas, bastando para tal acenar-lhe com um molho de notas. O papel de melhor actor secundário, aquele que passa mais despercebido mas tem tanta ou mais importância na acção que o protagonista, vai inteirinho para o “Antchouet Frére”, esse personagem enigmático, que vive na sombra e se alimenta da “carne” do irmão. Há ainda, como sempre, uma actriz que é seduzida pelo protagonista (neste caso, sinceramente, a actriz é um bocadinho para o “fraquita” e o protagonista, mais que seduzi-la, quase a quer violar… enfim), que é neste filme o Metz. Para acabar esta película há ainda aquela eterna personagem defensora dos fracos e oprimidos, neste caso a imprensa, que não se cansa de mostrar a vontade do homem em “dar o salto”… para a Bélgica ou, loucura das loucuras, para o Qatar.
Resumindo, um filme com péssimos actores, com uma história que se arrasta no tempo e que ainda ninguém percebeu se é um drama, se é uma comédia. Cá esperamos as cenas do próximo capítulo…
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