Após a conclusão do “Caso Mateus”, importa retirar algumas notas que me parecem dignas de ressalva e que ainda pouco ou nada foram abordadas.
Não adianta colocar a cabeça na areia! Existe o Norte e existe o Sul e todos parecem saber donde são, quem apoiar e a quem se unir menos… o nosso Belenenses. Foi ridícula a pressão feita para que o Gil Vicente F.C. se mantivesse e depois, falhos de argumentos iniciaram uma cruzada ridícula para colocar o Leixões S.C. na 1ª Liga. Nomes como Valentim Loureiro, Adriano Pinto, José Guilherme Aguiar, Pinto da Costa, etc. não regatearam esforços para, contrariando as leis (já é tão habitual), colocar clubes vizinhos em lugar indevido para que depois lhes possam emprestar jogadores e fazer curtas deslocações.
O patético aconteceu há dias, e por isso resolvi escrever estas linhas, com a entrevista de Pinto da Costa ao jornal O’Jogo, onde refere que o “Caso Mateus” foi obra do Sr. Luís Filipe Vieira. Não Sr. Pinto da Costa, o “Caso Mateus” foi obra do Gil Vicente F.C. senão não havia caso! E não precisámos do apoio ou protecção do Sr. LFV, o que não precisávamos era do seu contra-vapor..
Para terminar faço uma pergunta: o que ganhou o nosso Belenenses após anos e anos de uniões pontuais ou não com o F.C.Porto? Ah, só se for jogadores de refugo como Tulipa, Bino ou Ricardo Sousa que faziam sacrifícios a jogar num clube a sul do Douro.
Podem dizer, ah e tal e o “Caso Paulo Madeira”? E eu digo: ah e tal e o caso César Peixoto?
O Belenenses mal ou bem nasceu em união com os clubes da capital, com eles cresceu e se fez grande! Que raio de “união de facto” tem sido esta, logo com um clube que ocupou o nosso lugar nos idos anos 60? Não compreendo…
O nosso Belenenses não pode ser um papagaio que leva e trás, temos de nos assumir e saber onde estamos, e estamos em Lisboa, a Capital de Portugal onde outrora existiram os 3 grandes de Portugal!
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