segunda-feira, outubro 30, 2006
Baliza, esse lugar maldito
Crónica do Aves-0-1-Belenenses - Jornal O Jogo:
Num jogo traumatizante para quem dedicou uma tarde de domingo ao futebol – os 31 graus convidavam mais à praia -, o Aves continuou o seu jejum de vitórias, somando, isso sim, a quarta derrota caseira. Infelizmente não foi este o único inconveniente do jogo. Costinha, guarda-redes do Belenenses, terminou o jogo em sofrimento – suspeitava-se de uma fractura na perna direita; Mota e Paulo Musse, guardiães do Aves, também abandonaram o relvado lesionados. E as balizas até foram locais seguros ao longo dos 90’…
A equipa de Neca continua a revelar sérios problemas na finalização e na construção de lances ofensivos, com a bola a manter-se distante dos elementos mais adiantados. Assim é difícil vencer jogos. Num encontro pobre em oportunidades de golo, o Belenenses entrou mais decidido e durante o primeiro tempo foi a equipa mais perigosa e determinada em chegar à baliza. Mesmo com a pontaria desafinada, os “azuis” nunca abdicaram de tentar a sorte através de pontapés de longe. À maior produção ofensiva do adversário, o Aves respondeu com um lance de grande perigo, aos 13’, valendo a inspiração de Costinha para evitar o golo dos comandados de Neca, no único lance emotivo do primeiro tempo.
A reacção do Aves só surgiu no segundo período, após o golo do Belenenses. Em desvantagem, os comandados de Neca tomaram conta do jogo, embora sem o discernimento que lhes permitisse chegar ao empate. A circulação de bola continuava a não ser a mais rigorosa e para chegar à área do Belenenses abusaram de cruzamentos que a maior estatura dos centrais adversários anulou. William ainda cabeceou à barra, mas foi sol de pouca dura. A jogar assim não vai ser fácil vencer.
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