Ontem, o Belenenses terá tido a exibição menos conseguida até ao momento na temporada. Apesar de tudo, a derrota com que saímos da Choupana tem um sabor amargo, pois acaba por haver alguma injustiça no resultado. O Belenenses voltou a demonstrar a já normal falta de capacidade finalizadora, a que se juntou ainda uma exibição menos inspirada.
Coube ao Belenenses a primeira oportunidade, por intermédio de Eliseu, que correu meio campo numa jogada genial e quando ia encostar a bola para a baliza viu um defesa em esforço cortar a bola para canto. Na sequencia do canto, Nivaldo cabeceia com muito perigo ao lado.
Surge então o 1º golo Madeirense, num falhanço inacreditável de toda a defesa azul, com um adversário a cabecear sozinho dentro da pequena área. No entanto, 3 minutos volvidos, nas sequência de um canto, Rodrigo Alvim marca um golo fantástico e restabelece a igualdade. Antes do intervalo, ainda Alonso atirou um livre à barra da baliza de Costinha, que no entanto parecia ter tudo controlado. Destaque para uma expulsão perdoada ao Nacional por agressão bárbara de Pateiro ao jogador Gaspar, que ficou por sancionar.
O início da 2ª parte mostrou-nos um Nacional muito pressionante, a sufocar completamente o Belenenses até chegar ao golo da vantagem, num pontapé com muita força, mas com enormes culpas para Costinha. Mas a culpa maior está para quem deixou Bruno Amaro, um dos melhores rematadores do campeonato, sozinho neste lance, bem como noutros 3 ou 4 lances ao longo do jogo (Rúben Amorim). Costinha, ainda assim, tinha obrigação de defender a bola (nem sequer tira os pés do chão para tentar defender uma bola que entra sobre a sua cabeça...).
A partir daqui o Nacional começou a defender a vantagem, Jesus tentou inverter o rumo dos acontecimentos, e Dady entra de rompante, pega na bola a meio-campo, avança até meio do meio-campo e atira uma bomba que acaba no poste da baliza do Nacional. A partir daqui, foi um festival de golos perdidos pelo Belenenses, com Dady em evidência ao deixar passar entre as pernas um passe magistral de 25 metros de Eliseu que foi meio golo.
Nada de novo. Temos uma equipa aguerrida, com alma, que até sabe jogar minimamente à bola (e convém recordar que pelo menos meio 11 que está a jogar não seria o supostamente titular). O problema é que jogamos sempre com menos 1 jogador, pois o avançado que utilizamos é, independentemente de quem seja, uma nulidade...
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