quarta-feira, outubro 11, 2006

Escrever Direito - 11/10/2006





A ser verdade a notícia de hoje d’ “O Jogo”, penso que o acordo com a Victoria Seguros, relativo ao patrocínio das camisolas de futebol, é bastante positivo. Segundo o jornal alegadamente apurou, o acordo em causa será para as próximas duas épocas e “deverá ser superior a um milhão de euros, num contrato superior àquele que existia, até ao fim do ano passado, com o Montepio Geral. Acresce, segundo aquele pasquim, que ficou prevista, igualmente, uma “melhoria das condições contratuais em função da classificação da equipa no final da temporada, nomeadamente se acontecer uma classificação para a Taça UEFA.”

Atendendo ao que se passa com outros clubes, nomeadamente da Superliga, penso que este constitui, de facto, motivo para sorrirmos. Principalmente porque se trata de uma multinacional que, pelo menos na área da saúde, tem parcerias com empresas de enorme relevância. Penso que seja a primeira vez que podemos ostentar nas nossas camisolas o nome de uma empresa com projecção internacional. Se bem que, para eles, deva constituir igual orgulho a circunstância de terem o seu nome em tão belas e honrosas camisolas

Isto leva-me, igualmente, a concluir que os dirigentes que temos até revelam alguma capacidade negocial, principalmente em momentos delicados. Foi, a ser verdade a referida notícia, com o acordo com a Victoria Seguros… foi com a “aquisição” de jogadores num período altamente conturbado (em que o Caso Mateus estava no auge)…foi com o “segurar” de possíveis rescisões, quer no futebol, quer noutras modalidades, em especial no andebol e foi, por exemplo, com a própria gestão jurídico-processual do Caso Mateus. Agiram quando e como deviam ter agido…

Ou seja, parece-me que os dirigentes que temos se dão mal com a abundância e com o futebol em si, como arte que tem que ser desenvolvida a várias mãos. Quando temos muito, as expectativas são altas e os recursos aparentemente suficientes, têm uma inexplicável tendência para falhar. O que me leva a concluir que, de facto, são excelentes gestores nos momentos difíceis, mas…parecem “perceber pouco de horta”…

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