Realizou-se no passado sábado, dia 7, um simpósio, que se espera seja o primeiro de muitos, organizado pela Comissão de Gestão do nosso clube, com o intuito de discutir o passado, o presente e o futuro do nosso clube. Tive o privilégio de ter sido um dos moderadores de um dos temas, o primeiro e, antes do mais, deixem-me que vos diga que penso que é com iniciativas deste género que se pode discutir verdadeiramente o clube e que é possível debater, com serenidade e bom-senso, os assuntos mais urgentes do seu dia-a-dia mas, sobretudo, o seu futuro. Trata-se de definir estratégias, ouvir sugestões, divergir nas opiniões, apontar erros encontrando soluções e, no fundo, decidir para onde se quer caminhar e como se percorre esse caminho. No fim, apenas ficou a decepção por termos sido tão poucos, cerca de 60, uma vez que os resultados foram óptimos mas poderiam ter sido excepcionais. É pena que alguns não tenham sabido sequer da iniciativa, outros não tenham tido vontade suficiente para ir e outros, ainda, tenham gasto os cartuchos todos no dia anterior. Este simpósio era de todos e para todos os Belenenses.
Tal como foi previamente anunciado, foram tratados 5 temas principais:
Projecto de Organização Desportiva – Prof. Fonseca e Costa
Património – Paulo Trindade
Futebol (que modelo de gestão) – Prof. Jorge Castelo
Modalidades – Frederico Almeida
Sócios e adeptos (ser belenense) – Luís Silva
Sem querer entrar em grandes pormenores, eu diria que as conclusões mais importantes que se retiraram da discussão (bastante salutar e serena, refira-se) foram as seguintes:
Tal como foi previamente anunciado, foram tratados 5 temas principais:
Projecto de Organização Desportiva – Prof. Fonseca e Costa
Património – Paulo Trindade
Futebol (que modelo de gestão) – Prof. Jorge Castelo
Modalidades – Frederico Almeida
Sócios e adeptos (ser belenense) – Luís Silva
Sem querer entrar em grandes pormenores, eu diria que as conclusões mais importantes que se retiraram da discussão (bastante salutar e serena, refira-se) foram as seguintes:
- Falta claramente um projecto de gestão e organização desportiva no nosso clube, bem como a definição de um rumo geral e transversal a todas as áreas, de forma a obter a unidade entre sócios, adeptos, atletas e funcionários do clube. As linhas mestras desse projecto passam, consensualmente, pela aposta inequívoca na formação e pelo melhoramento das condições de trabalho dos nossos jovens, pela criação de um departamento de rendimento e de desenvolvimento dos jogadores jovens e dos novos talentos. Passa, igualmente, pela captação de novos adeptos através da prática de desporto em todo o complexo do Restelo e pela recuperação de antigos sócios e associados.
- É vital preparar, já hoje, os nossos jovens jogadores para aquilo que poderão vir a ser amanhã. Isso passa, por exemplo e na opinião do prof. Jorge Castelo, por retirar o maior rendimento dos nossos melhores jovens, colocando os melhores infantis a jogar com os juvenis, os melhores juvenis a jogar com os juniores e os juniores a rodar em equipas de divisões secundárias. Somos um clube com limitações, não temos a capacidade financeira de outros clubes de Lisboa e, por isso, temos que gerir as camadas jovens da forma mais proveitosa e eficaz, em termos de rendimento e formação de mais-valias, possível.
- É necessário fazer, urgentemente, um levantamento do número actual de sócios, do número actual de dirigentes, assessores e funcionários, dos vários departamentos do clube e do próprio número de atletas, que não foi feito, por forma a determinarmos a maior ou menor intensidade com que o projecto terá que ser implementado.
- É necessário colocar em andamento, de uma forma sensata e no momento oportuno, sem precipitações, o projecto imobiliário do Restelo e neste momento parece que a Comissão de Gestão está a estudar, dentro daquilo que é a conjuntura actual da CML, a melhor forma de resolver esta questão, seja através re-aprovação, requalificação ou reestruturação daquele projecto.
- Existe uma efectiva divisão no nosso clube no que respeita às modalidades ditas amadoras. Penso, no entanto, que é opinião maioritária a de que a realidade actual do clube apenas comporta a existência de modalidades, a nível sénior, no caso de as mesmas serem auto-suficientes ou de não se gastarem as exorbitâncias que até aqui se têm verificado.
- Por fim, é vital encher o Restelo outra vez!
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