Amigos Belenenses, no passado Domingo assistimos a um mar azul na Reboleira. Mas esse mar não merecia ser navegado por um “monstro” que arruinou o nosso jogo. Refiro-me claramente à equipa de arbitragem.
O jogo esse estava a ser controlado pelo Belém, até acontecer um “bloqueio cerebral” da equipa de arbitragem. Foi incompetência e demonstra bem a capacidade da arbitragem em Portugal. Muito fraca!
O Belém iniciou o jogo em 4x3x3, com ambição e procurando a iniciativa de jogo. Nos primeiros quinze minutos iniciais, as equipas tentavam encaixar uma na outra, tentando o Belém com um futebol mais prático chegar à baliza contrária, através das transições rápidas. Foi numa situação de bola parada que conseguimos o nosso golo por intermédio de Wender, que conseguiu antecipar-se a todos e cabecear para o fundo da baliza do Estrela. Estava feito o primeiro golo do Belém. A partir desse golo, o jogo ficou dividido, tendo o Belenenses sempre o controlo das operações. Até um determinado momento, quando o árbitro decidiu erradamente atribuir o segundo amarelo a Wender. Esse amarelo deveria ter sido para China, o que condicionou toda a estratégia do Belém. Erro crasso da equipa de arbitragem que tem uma loja perto do estádio, a da Multiópticas para comprar uns óculos de elevada graduação! Desculpem a publicidade, mas há muita falta de visão na arbitragem. E também existem muitos erros humanos!
Na segunda parte veio a atitude da equipa, a garra que Jaime Pacheco incute nestes jogadores. O público puxou pelo Belenenses, já que estávamos em larga maioria e a equipa motivou-se. Não fosse a perdida de João Paulo, após o golo do Estrela, ainda na primeira parte e estaríamos em vantagem para a segunda parte.
Começámos bem a segunda parte, com muita pressão no adversário, mas a certo ponto notou-se cansaço da equipa (pudera a jogar mais de uma hora com dez elementos!), mas a motivação estava lá. O Estrela atacava quase sempre pelo lado esquerdo do Belém (lado esse debilitado pela saída de Wender) e aconteceu o imprevisto, nova decisão polémica e injusta. Penalty mal assinalado, mas como era mesmo injusto o nosso Imperador defendeu. É incrível como um árbitro se deixa iludir por uma simulação destas. Erros atrás de erros, só poderiam dar em polémica e mais uma vez o futebol português saiu prejudicado.
Até ao final o Belenenses tentou sempre procurar um resultado melhor, o mesmo se dizendo para o Estrela. Ficou a ideia clara, que o Belém ganharia este jogo com onze elementos, mas há situações que não podemos prever. Situações essas que lamentamos.
Começo por dizer uma situação que lamento há já algum tempo. Essa situação é o factor da concorrência desleal. Clubes como o Estrela e o Boavista (que são os exemplos mais graves) que não pagam os seus salários merecem estar nas competições profissionais? Ou melhor não deveriam estar já avisados e precavidos sobretudo o Estrela, na questão do salário, já que é reincidente? Esta situação não me parece justa. E acho que a liga tem que regular a sua competição, da melhor forma. Para incumpridores já bastam os bancos. Mais a mais, quando aliado aos salários em atraso encontramos um clube que não se sabe organizar. Eu e mais Belenenses estivemos mais de meia hora na fila para comprar bilhetes! E houve muitos adeptos azuis sem riscas, que chegaram só no final da primeira parte! Isto não é organização de primeira liga!
Outro factor que não queria deixar de alertar é as arbitragens. Muito se tem falado do processo Apito Final, do Apito Dourado, das discrepâncias de tratamento entre clubes, enfim de casos e casos que assolam o futebol em Portugal. Mas e soluções? Nada!
Continua a política do deixa andar, que se reflecte na “inocência dos árbitros”. Como confiar na arbitragem se existem todos estes casos, sempre com árbitros “metidos ao barulho”?
Não quero acreditar que o sr árbitro Marco Ferreira o fez deliberadamente, mas acredito sim, que foi extremamente incompetente.
O que nos enerva a nós adeptos do Belém e sobretudo de bom futebol, é que este árbitro andará a “fazer das dele” por estes campos fora. Assim não! Os árbitros se querem inserir-se numa competição profissional, tem que ser eles também profissionais e competentes. Claro que o árbitro está refém do seu estatuto de juiz de campo, isto é, não pode ser responsabilizado pelas decisões que tomar. Isso é o discurso da Comissão de Arbitragem. Não é o meu, nem o de muitas pessoas. Como os jogadores e os dirigentes, o árbitro deve estar sujeito a sanções pelas más decisões que tomar. Tem que ser suspenso se errar, mas atenção, esse erro tem que ser gravoso para o jogo (não uma simples falta má decidida). Se o árbitro prejudicar o jogo em si, pelas suas decisões de gritante incompetência, aí deverá ser multado ou suspenso por tempo indeterminado, assim como o jogador que erra ao agredir um adversário ou um dirigente que profere palavras consideradas “gravosas”. Isto sim, era estar todos em posição de igualdade. Também considero que os árbitros deveriam fazer declarações e fundamentar as suas teses, como os treinadores também o fazem, falando sobre as suas tácticas. Era bom para o futebol haver também essa liberdade para os árbitros. Digo e repito, não confio na nossa arbitragem! E não confio nos órgãos que a tutelam!
Penso que o problema está nas pessoas que gerem os órgãos do nosso futebol.
Muitas não querem mudar, por medo ou simplesmente porque não acrescentam nada, não tem ideias. Só estão nesses órgãos por protagonismo. Veja-se o caso de Vítor Pereira. Antigo árbitro internacional, com referências, que sabe muito bem o que pensam os árbitros e como agir com eles. E o que fez ele nestes últimos anos? Pois é, fez o mesmo que o seu antecessor, nada! Só conseguiu que a arbitragem anda-se nas bocas do mundo. Isso sim, os nossos “politicamente correctos” sabem fazer.
Protagonismo sabem todos evidenciar, agora a competência é a mais difícil.
Mas como a verdade vem sempre ao de cima, o Wender foi despenalizado. Podera era só o que faltava ele levar castigo! Aí era ver só para um lado! E se os meios tecnológicos também servem para castigar (como esta Comissão de Arbitragem faz com os sumarrísimos), também deverão servir para a despenalização. Parece que já fizeram uma espécie de mea culpa, mas ainda há um longo caminho para a arbitragem se tornar séria e credível.
Passando a outros assuntos que nos interessam mais, o Futsal está em grande. Depois de o Râguebi estar em excelente forma, agora foi a vez do Futsal responder na “mesma moeda”. Grande jogo acima de tudo, o que dignificou o clube e a modalidade. E um lance genial de Drula, aquilo sim merece aquele espectáculo todo! Em um minuto passámos de uma desvantagem (que a acontecer seria extremamente injusta) para a vitória (4 a 3). Destaco mais uma vez a atitude e o brio desta equipa. Mas acima de tudo enalteço a coragem e a ambição sem limites de Alípio Matos. Com o jogo em dois a dois manteve sempre Marcão adiantado, na tentativa de criar superioridade numérica e assim ganhar o jogo. É assim mesmo, o empate não chega, há que superiorizarmo-nos ao adversário e ganhar. É assim que se fazem os campeões!
Saudações Azuis!
Nuno Valentim
O jogo esse estava a ser controlado pelo Belém, até acontecer um “bloqueio cerebral” da equipa de arbitragem. Foi incompetência e demonstra bem a capacidade da arbitragem em Portugal. Muito fraca!
O Belém iniciou o jogo em 4x3x3, com ambição e procurando a iniciativa de jogo. Nos primeiros quinze minutos iniciais, as equipas tentavam encaixar uma na outra, tentando o Belém com um futebol mais prático chegar à baliza contrária, através das transições rápidas. Foi numa situação de bola parada que conseguimos o nosso golo por intermédio de Wender, que conseguiu antecipar-se a todos e cabecear para o fundo da baliza do Estrela. Estava feito o primeiro golo do Belém. A partir desse golo, o jogo ficou dividido, tendo o Belenenses sempre o controlo das operações. Até um determinado momento, quando o árbitro decidiu erradamente atribuir o segundo amarelo a Wender. Esse amarelo deveria ter sido para China, o que condicionou toda a estratégia do Belém. Erro crasso da equipa de arbitragem que tem uma loja perto do estádio, a da Multiópticas para comprar uns óculos de elevada graduação! Desculpem a publicidade, mas há muita falta de visão na arbitragem. E também existem muitos erros humanos!
Na segunda parte veio a atitude da equipa, a garra que Jaime Pacheco incute nestes jogadores. O público puxou pelo Belenenses, já que estávamos em larga maioria e a equipa motivou-se. Não fosse a perdida de João Paulo, após o golo do Estrela, ainda na primeira parte e estaríamos em vantagem para a segunda parte.
Começámos bem a segunda parte, com muita pressão no adversário, mas a certo ponto notou-se cansaço da equipa (pudera a jogar mais de uma hora com dez elementos!), mas a motivação estava lá. O Estrela atacava quase sempre pelo lado esquerdo do Belém (lado esse debilitado pela saída de Wender) e aconteceu o imprevisto, nova decisão polémica e injusta. Penalty mal assinalado, mas como era mesmo injusto o nosso Imperador defendeu. É incrível como um árbitro se deixa iludir por uma simulação destas. Erros atrás de erros, só poderiam dar em polémica e mais uma vez o futebol português saiu prejudicado.
Até ao final o Belenenses tentou sempre procurar um resultado melhor, o mesmo se dizendo para o Estrela. Ficou a ideia clara, que o Belém ganharia este jogo com onze elementos, mas há situações que não podemos prever. Situações essas que lamentamos.
Começo por dizer uma situação que lamento há já algum tempo. Essa situação é o factor da concorrência desleal. Clubes como o Estrela e o Boavista (que são os exemplos mais graves) que não pagam os seus salários merecem estar nas competições profissionais? Ou melhor não deveriam estar já avisados e precavidos sobretudo o Estrela, na questão do salário, já que é reincidente? Esta situação não me parece justa. E acho que a liga tem que regular a sua competição, da melhor forma. Para incumpridores já bastam os bancos. Mais a mais, quando aliado aos salários em atraso encontramos um clube que não se sabe organizar. Eu e mais Belenenses estivemos mais de meia hora na fila para comprar bilhetes! E houve muitos adeptos azuis sem riscas, que chegaram só no final da primeira parte! Isto não é organização de primeira liga!
Outro factor que não queria deixar de alertar é as arbitragens. Muito se tem falado do processo Apito Final, do Apito Dourado, das discrepâncias de tratamento entre clubes, enfim de casos e casos que assolam o futebol em Portugal. Mas e soluções? Nada!
Continua a política do deixa andar, que se reflecte na “inocência dos árbitros”. Como confiar na arbitragem se existem todos estes casos, sempre com árbitros “metidos ao barulho”?
Não quero acreditar que o sr árbitro Marco Ferreira o fez deliberadamente, mas acredito sim, que foi extremamente incompetente.
O que nos enerva a nós adeptos do Belém e sobretudo de bom futebol, é que este árbitro andará a “fazer das dele” por estes campos fora. Assim não! Os árbitros se querem inserir-se numa competição profissional, tem que ser eles também profissionais e competentes. Claro que o árbitro está refém do seu estatuto de juiz de campo, isto é, não pode ser responsabilizado pelas decisões que tomar. Isso é o discurso da Comissão de Arbitragem. Não é o meu, nem o de muitas pessoas. Como os jogadores e os dirigentes, o árbitro deve estar sujeito a sanções pelas más decisões que tomar. Tem que ser suspenso se errar, mas atenção, esse erro tem que ser gravoso para o jogo (não uma simples falta má decidida). Se o árbitro prejudicar o jogo em si, pelas suas decisões de gritante incompetência, aí deverá ser multado ou suspenso por tempo indeterminado, assim como o jogador que erra ao agredir um adversário ou um dirigente que profere palavras consideradas “gravosas”. Isto sim, era estar todos em posição de igualdade. Também considero que os árbitros deveriam fazer declarações e fundamentar as suas teses, como os treinadores também o fazem, falando sobre as suas tácticas. Era bom para o futebol haver também essa liberdade para os árbitros. Digo e repito, não confio na nossa arbitragem! E não confio nos órgãos que a tutelam!
Penso que o problema está nas pessoas que gerem os órgãos do nosso futebol.
Muitas não querem mudar, por medo ou simplesmente porque não acrescentam nada, não tem ideias. Só estão nesses órgãos por protagonismo. Veja-se o caso de Vítor Pereira. Antigo árbitro internacional, com referências, que sabe muito bem o que pensam os árbitros e como agir com eles. E o que fez ele nestes últimos anos? Pois é, fez o mesmo que o seu antecessor, nada! Só conseguiu que a arbitragem anda-se nas bocas do mundo. Isso sim, os nossos “politicamente correctos” sabem fazer.
Protagonismo sabem todos evidenciar, agora a competência é a mais difícil.
Mas como a verdade vem sempre ao de cima, o Wender foi despenalizado. Podera era só o que faltava ele levar castigo! Aí era ver só para um lado! E se os meios tecnológicos também servem para castigar (como esta Comissão de Arbitragem faz com os sumarrísimos), também deverão servir para a despenalização. Parece que já fizeram uma espécie de mea culpa, mas ainda há um longo caminho para a arbitragem se tornar séria e credível.
Passando a outros assuntos que nos interessam mais, o Futsal está em grande. Depois de o Râguebi estar em excelente forma, agora foi a vez do Futsal responder na “mesma moeda”. Grande jogo acima de tudo, o que dignificou o clube e a modalidade. E um lance genial de Drula, aquilo sim merece aquele espectáculo todo! Em um minuto passámos de uma desvantagem (que a acontecer seria extremamente injusta) para a vitória (4 a 3). Destaco mais uma vez a atitude e o brio desta equipa. Mas acima de tudo enalteço a coragem e a ambição sem limites de Alípio Matos. Com o jogo em dois a dois manteve sempre Marcão adiantado, na tentativa de criar superioridade numérica e assim ganhar o jogo. É assim mesmo, o empate não chega, há que superiorizarmo-nos ao adversário e ganhar. É assim que se fazem os campeões!
Saudações Azuis!
Nuno Valentim
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