FUTEBOL
Real Massamá 2 x Belenenses 4
Rafael Bastos, Weldon (2) e Silas
Jogo treino
FUTSAL
Alpendorada 3 x Belenenses 5
Marcelinho, Vinicius, Jardel (2) e Diego
Campeonato Nacional
- O Belenenses aumentou para sete os pontos de vantagem sobre o segundo classificado.
Viana de Carvalho: «Crise sustida»
EX-VICE-PRESIDENTE FAZ BALANÇO DE 9 MESES DE GESTÃO
Os 9 meses de mandato da direcção liderada pelo falecido Cabral Ferreira foram exaustivamente analisados por Carlos Viana de Carvalho, ex-vice presidente para a área financeira. O dirigente recorda o drama vivido por Cabral Ferreira, mas a homenagem ao malogrado presidente não o inibe de fazer um balanço aparentemente pouco “simpático” das finanças do Belenenses.“Vamos apresentar prejuízo, mas será compensado pelos 900 milhões de euros de amortizações do imobilizado. Estou convencido que vamos conseguir um ‘cash-flow’ positivo de 100 mil, invertendo uma tendência do passado, embora tenhamos tido uma quebra de receitas na ordem do meio milhão, que compensámos com muita poupança nas despesas.”O ex-vice orgulha-se de a sua direcção “ter conseguido suster o prejuízo e reduzir as despesas, e terem sido cumpridas todas as obrigações fiscais” – que ascendem a mais de 400 mil euros, valores que incluem o Plano Mateus e o Totonegócio, para além de multas por má contabilização, na ordem de 60 mil euros por ano –, mas reconheceu existir um “problema ao nível da entrada de dinheiro”, o que implica, por exemplo, “dificuldades em pagar a fornecedores”, um “aspecto menos positivo que fica para o futuro”, frisando que a maior derrota foi na área comercial do clube, uma “aposta falhada”.Viana de Carvalho lembra que quando a sua direcção tomou posse, “a contabilidade estava atrasada em mais de 4 meses e por isso foi tomada a decisão de contratar uma empresa externa que hoje faz a contabilidade do clube”, permitindo ao Belenenses “ganhar capacidade técnica e também transparência na apresentação das contas, quer aos sócios, quer ao Fisco.
”Um dos orgulhos da gestão que terminou funções foi a reformulação dos custos das modalidades, o que possibilita acompanhar as contas de cada secção de “per si”, pois nas principais (andebol, futsal, basquetebol e râguebi) foram criadas contas bancárias específicas.
Crise no andebol Viana de Carvalho revelou existir ainda “um problema orçamental no andebol, que não está ultrapassado”, explicando: “Houve um equívoco ao nível da direcção, solucionado parcialmente com a redistribuição de pelouros. No início do mandato, Cabral Ferreira disse que dava 500 mil euros para as modalidades, sendo 200 mil para o andebol. Mas alguma coisa correu mal. A derrapagem, apesar de a época não ter acabado, ascende a mais de meio milhão de euros.
Além disso, a questão dos salários não está resolvida!”
Sem comentários:
Enviar um comentário