O Belenenses perdeu hoje em casa com o Porto por 2-1 num jogo onde, mais uma vez, os adeptos azuis saem com a sensação de que a equipa que teve mais influência no resultado foi a de arbitragem liderada por Lucílio Baptista.
Como é possível mostrar apenas um cartão amarelo a Pedro Emanuel quando este faz falta sobre o Weldon que seguia isolado para a baliza?
Como é possível não mostrar qualquer cartão na entrada a pés juntos de Raul Meireles sobre Gomez quando o arbitro já tinha parado o jogo?
Como é possivel inventar um penalty nos últimos minutos num lance em que Hugo Alcântara claramente corta a bola?
Mas não nos vamos esquecer que o roubo já tinha começado no jogo anterior com a expulsão fantasma do Cândido Costa e que a Liga decidiu não despenalizar!
Relativamente ao jogo propriamente dito, o Belenenses foi superior na primeira parte do jogo e teve várias oportunidades de golo por José Pedro e Roncatto. Mas a nossa equipa apenas inaugurou o marcador aos 41 minutos por Weldon após assistência de Ruben Amorim. Destaque ainda para duas grandes defesas de Júlio César e para outro lance que o nosso guarda-redes confiou demasiado no "golpe de vista" tendo visto a bola bater na barra.
Na segunda parte a equipa do Porto entrou muito forte e marcou o golo de empate logo aos 4 minutos. Seguiram-se os lances de perigo para ambas as equipas até ao fim do jogo mas o golo do desempate apenas surgiu porque Lucílio Baptista decidiu intervir no jogo e inventar um penalty.
Jorge Jesus: «Não é penálti»
Jorge Jesus contestou a decisão do árbitro Lucílio Baptista no lance que dedidiu o encontro no Estádio do Restelo. Para o técnico do Belenenses, que confessou ter visto as imagens antes de surgir na área da ""flash-interview", não houve falta de Hugo Alcântara sobre Quaresma dentro da área. "Não é penálti nenhum. Já vi o lance e o Hugo [Alcântara] toca primeiro a bola. Não merecíamos perder e o Porto também não e, por isso, o empate era o resultado mais justo", afirmou.
De qualquer modo, apesar do revés e da maneira como ele aconteceu, o treinador belenense gostou da exibição globalda sua equipa, sobretudo na primeira parte. "Na minha opinião foi um grande jogo, entre duas equipas com grande qualidade, técnica mas também táctica. Na primeira parte, fomos melhores que o [FC] Porto, fruto da nossa qualidade. Na segunda parte, durante os primeiros 10 minutos, nós deixámos que eles tivessem muitos espaços para desenvolver o seu jogo. Depois do 1-1 o jogo ficou dividido e qualquer uma das duas equipas poderia ter feito o 2-1", considerou.
Rolando, defesa do Belenenses, não confirmou nem desmentiu o interesse do F.C. Porto na flash interview da SporTV.
«Não foi penalty, mas o árbitro assinalou e isso é que interessa. No final do campeonato, todos os jogos são complicados e para a semana temos mais um. Não sou eu que falo sobre a minha saída para o F.C. Porto. Sou jogador do Belenenses e seria uma falta de respeito falar agora sobre isso».
Zé Pedro e Silas
Estiveram muito bem os médios do Belenenses, aliás, como é hábito. Jogadas combinadas entre ambos de encher o olho, a primeira a obrigar Helton a brilhar entre os postes, logo aos sete minutos, após uma grande remate de Zé Pedro. No golo, aos 41 minutos, repartiram despesas com Ruben Amorim e Weldon.
Weldon
Voltou a marcar frente a um dos grandes, desta feita o líder do campeonato, aos 41 minutos, entrando pela área adversária sem cerimónias, a passe de Ruben Amorim. Frente ao Benfica, na 13ª jornada, marcou o golo da vitória, contudo, ante o F.C. Porto, o esforço não terminou em glória.
Júlio César
Sofreu dois golos, um de grande penalidade, mas esteve em bom plano. Aos 29 e aos 35 afastou perigosos remates de Bosingwa e Lisandro, respectivamente, enquanto em cima dos 90 adiou por mais uns minutos a vitória do F.C. Porto, ao agarrar à segunda oportunidade um pontapé fortíssimo de Quaresma. No penalty, a brilhante execução de Lucho não lhe permite segurar o empate.
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