Como primeira crónica gostaria de começar por agradecer o convite que me foi feito pela equipa Editorial deste blog (Luís Vieira e Luciano Rodrigues), ao qual, com muito prazer, anui.
Tal como o outro novo colaborador deste blog, “O Novo do Restelo”, também não estou conotado com nenhum grupo ou tendência dentro do Clube. E tal como ele também sou um novo/velho pois tenho 26 anos de vida e outros tantos de sócio – é caso para se dizer que ao meu pai posso agradecer!
Como pretensão para estas crónicas do “Treinador de Bancada” devo acrescentar também que não mais farei do que transmitir as minhas impressões sobre a vida do nosso Belenenses, que só a mim me vinculam. E sem mais delongas passo deste Preâmbulo para um dos nossos principais eventos do Defeso.
A venda do passe do Nivaldo foi manifestamente um bom negócio. Segundo o Jornal "O Jogo" Nivaldo ter-nos-á custado, no passado defeso quando veio do Curitiba, 70 mil euros. Agora sai por 3 milhões, ou seja uma valor acima de 40 vezes superior. Quarenta caros leitores! Perante este simples dado matemático não percebo como possa haver contestação à transferência. Desportivamente obviamente que há o risco de se sentir a falta da sua segurança e qualidade, mas não foi o primeiro bom central que passou pelo Restelo nem será o último!
O segundo ponto que gostaria de referir calculo que seja mais polémico. Eu pessoalmente não tenho qualquer contrariedade em que este negócio fosse feito com o FC Porto ou qualquer outra equipa portuguesa. Sinceramente, até preferia que ficasse por cá.
São duas as razões que apresento: a primeira, porque não é todos os dias que se vê um central daquela qualidade, e como gosto de futebol, gosto de observar "bons executantes da prática do desporto-rei" (esta parecia uma daquelas filosofias habituais dos relatos radiofónicos)!!! A segunda, porque quanto mais fortes estiverem as equipas portuguesas mais facilmente podem ganhar títulos ou ter bons desempenhos nas competições europeias, e isso é duplamente bom: porque sou português e gosto de ver os nossos clubes a ganharem (sou completamente contra ser anti qualquer coisa) e porque mais facilmente, se isso acontecer, equipas como o Belenenses terão oportunidade de participar nos anos seguintes nessas mesmas competições.
Voltando ao Nivaldo, tal como todos os outros sócios que aqui já escreveram, também eu lhe agradeço pela sua marcante passagem no Clube da Cruz de Cristo e desejo sucesso para o seu futuro no futebol francês. Au Revoir Nivaldo!
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