Segundo a imprensa desportiva do dia de hoje, o Supremo Tribunal de Justiça, no seguimento do caso "Zé Tó", que já remonta a 2000, deliberou no sentido de que a indemnização máxima a pagar no caso de rescisão unilateral de contrato é a soma dos vencimentos vincendos do jogador.
Esta decisão é gravíssima e pode comprometer o futebol da forma como o conhecemos. Basicamente, os clubes vão deixar de apostar em jogadores. Repare-se por exemplo no caso de César Peixoto, e da sua transferência do Belenenses para o FC Porto: o jogador saíu para o Porto por 350 mil contos. Ao que foi noticiado na época, o jogador teria mais 5 anos de contrato com um vencimento de 300 contos mensais, o que daria, grosso modo, 7.000 contos anuais de indeminização, logo 35.000 contos... 10 vezes menos...
O futebol vai por caminhos perigosos, que disso não haja dúvidas. E como sempre, quem mais vai lucrar com esta medida, vão ser os empresários, vai uma aposta? O jornal A Bola de hoje fazia uma análise e o Simão pode ser comprado por 5 milhões de Euros, o Lucho Gonzalez por 3 milhões e o Nani por 100 mil euros... se alguém acredita no Pai Natal...
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