domingo, março 11, 2007

Belenenses-2-0-Nacional: Serviços mínimos com momentos mágicos

L Rodrigues

O Belenenses recebeu na noite de ontem o Nacional, equipa com os mesmos pontos, e venceu por 2-0, com uma exibição plena de confiança e controlo da partida, pincelada em vários momentos com magia. Dady sofreu um penalty convertido por José Pedro (2º na lista de marcadores do campeonato!) e marcou o 2º golo num lance muito bonito, sendo assim a figura em destaque na partida.

O Belenenses entrou bem em campo e logo no 1º minuto Amaral teve um bom remate para defesa de Diego Benaglio, a passe de Cândido Costa. O Belém controlava a partida e foi com naturalidade que o Belenenses se colocou em vantagem aos 13 minutos, num penalty convertido por José Pedro, após Dady ter dado uma “nozada” em Ávalos e sido rasteirado na área. A partir do golo, o Belenenses soltou-se, jogava olhando o adversário com superioridade, mas nunca com sobranceria, e acabaria por ser Dady a fixar o resultado final aos 40 minutos, num lance de insistência dos 2 avançados azuis, Garcés acaba por ficar com a bola e endossa-a pelo ar a Dady, que espera a chegada de Ávalos e faz uma “cueca” ao argentino, isolando-se, batendo depois o guardião contrário com muita calma e de pé direito.

Depois do intervalo o Belenenses deu o controlo de jogo ao adversário, que nunca conseguiu causar problemas de maior, enquanto o Belenenses em contra-ataque mais facilmente espalhava o terror na defesa insular, com José Pedro, Ruben Amorim e os 2 avançados a terem momentos mágicos, que Jorge Jesus no final do jogo classificaria como “bilhar às 3 tabelas”! Ruben Amorim viu Diego Benaglio negar-lhe o golo por 2 vezes.

O Belenenses saltou assim provisoriamente para o 4º lugar, em igualdade pontual com o Braga (com menos 1 jogo), mas viu-se ultrapassado esta tarde pelo Paços de Ferreira, que venceu em Coimbra, e será o nosso adversário na próxima semana, na Mata Real. A 9 jornadas do fim, o Belenenses luta consistentemente pelo 4º lugar e está nas meias-finais da Taça de Portugal. Quem diria…

Sem comentários: