Concluída a primeira jornada desta segunda volta, e olhando para o panorama da chamada SuperLiga, verifica-se que tudo se encontra mais ou menos na mesma... As surpresas (cada vez menos surpreendentes) continuam a aparecer, as equipas amontuam-se umas em cima das outras e o desfecho deste filme é ainda mais ou menos imprevisível.
Quanto ao Belenenses...
Fomos ao Funchal - terreno onde ainda ninguém ganhou este ano para a SuperLiga - e trouxemos um ponto. Assim, e concluído que está um pequeno ciclo de duas jornadas fora contra duas equipas bem classificadas na tabela (Setúbal e Marítimo), estaria tentado a afirmar - sem quaisquer dúvidas - que o saldo é positivo. Conquistámos 4 em 6 pontos possíveis.
Diz que viu o jogo que se o empate até se aceita, a vitória dos madeirenses não seria um escândalo. Afinal, Marco Aurélio terá sido o melhor em campo (o guarda-redes maritimista também foi o melhor da sua formação...) e os ferros da nossa baliza cumpriram uma vez mais a sua função. Mas é ou não verdade que a vitória azul esteve à vista?
Já perdemos demasiados pontos com falhanços "monumentais". E este é um aspecto que faz toda a diferença. Outras formações, como o Boavista, por exemplo, têm resolvido os jogos nos momentos cruciais, demonstrando invejáveis níveis de concentração e confiança. Os axadrezados já venceram 5 partidas após os 90 minutos. E nesta última jornada, por exemplo, confirmaram a vitória sobre o Nacional da Madeira aos 93.
Feitas as contas somamos agora 22 pontos, apenas menos 6 que o sexto classificado (o Rio-Ave, nosso adversário do próximo domingo!...) e simultaneamente apenas cinco acima da "linha d'água". Encontramo-nos mais ou menos a meio deste grande grupo de equipas que se distribui por esta "twilight zone", situação deveras desconfortável.
Todavia... é tempo de nos irmos concentrando no Pinhalnovense pois a Taça é Taça, ou seja, no confronto de 11 contra 11 tudo pode acontecer. E os jogadores do Pinhal Novo sentirão que têm muito mais a ganhar com esta partida.
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