Amigos Belenenses, estamos em boa forma na Taça da Liga. Agora na fase de grupos só interessam as vitórias para ficarmos em primeiro do grupo.
Também passa o melhor dos segundos classificados, mas o Belém não é segundo em lado nenhum, é o primeiro em tudo! Podemos estar mal, mas para nós somos os melhores.
Não foi uma partida fácil, pelo menos segundo a rádio e os jornais, mas foi essencialmente uma vitória da eficácia. Eficácia essa, que nos tem faltado no campeonato.
Continuo da opinião que Vinicius Pacheco a titular “transforma” o jogo do Belém, tornando a nossa equipa muito mais forte no último terço do terreno. Zé Pedro esteve também ele muito bem, segundo as crónicas e colocou qualidade ao meio campo do Belenenses. Fomos eficientes no nosso jogo e por isso ganhámos.
Agora resta ganhar os outros jogos restantes. Não são fáceis, mas o Belém é um clube histórico e portanto ambicioso, queremos ganhar e chegar o mais longe possível.
Falei de Zé Pedro devido à sua excelente exibição com dois passes para golo, mas o meio campo agora vai ter outro bom jogador. Diakité de seu nome. É um “posso de força”, semelhante a Gómez no estilo de jogo. Não são jogadores muito rápidos, mas caracterizam-se pela segurança no passe, bons tacticamente e pela sua entrega ao jogo. Foi uma boa aquisição, para equilibrar o meio campo, pois Organista ainda não está em pleno.
Outro jogador que vem acrescentar mais a esta equipa é Tininho. Tenho de confessar que gostava de ver China na Naval. Defendia bem e atacava com regularidade. No Belém parece-me que está em baixo de forma. Os últimos jogos e em especial o do Marítimo, foram penosos para ele (e para a restante defesa). E a entrada de um novo lateral esquerdo, pelo menos vai aumentar a competitividade saudável entre os dois. Mas são jogadores com características semelhantes.
Gostei da vitória em Olhão e estou a gostar do que está a ser feito para reformular o nosso plantel. Estas duas entradas, acrescentadas de um bom defesa central e de um bom avançado, pesando sempre o custo – benefício, pois a situação como sabemos não é a melhor em termos financeiros, irão equilibrar mais o nosso Belém. Mas atenção precisamos mesmo de um bom defesa central. Gostava de ver de novo Nivaldo no Belenenses. Um jogador de classe pura, correcto e autoritário no bom sentido. Está nas Arábias e não sei se por empréstimo viria. Outro jogador que gostava era Cohene (Olhanense). A posição 9 também é uma “dor de cabeça” para Jaime Pacheco e como todos sabemos temos dificuldades. Desde a saída de Weldon que o clube ficou privado de um bom avançado, eficaz e letal. Fala-se ainda muito, especula-se imenso, o nome de Adriano está aí de novo, mas espero que se encontre pelo menos outro Weldon.
Resumindo, a Comissão tendo por base uma equipa mal estruturada, mal acompanhada em todos os níveis, está a reformular o plantel. E na minha opinião com bons jogadores, que certamente virão para serem titulares e não para serem meras opções (como muitos que chegaram).
Mas por outro lado, este investimento tem que ser compensado, há que fazer uma ou duas vendas. E aí Goméz e Roncatto podem ser os próximos a sair. A meu ver e segundo o que li vender Goméz por um milhão é pouco, dado que chegou uma proposta ao clube aquando do Torneio Teresa Herrera, que se fixava em 3,5 milhões. Portanto, penso que Goméz vale muito mais que um milhão. Mas já sabemos que os clubes em dificuldades tendem a vender os jogadores, por vezes, por valores completamente desproporcionados relativamente ao seu real valor de mercado.
Quanto a Roncatto, o grande jornalismo português fala de propostas de clubes da Grécia e Turquia. A ser verdade e se for bom para o clube então que se faça essa venda, pois o clube precisa de equilibrar estas malditas finanças.
Comprar barato e vender caro será sempre o lema. Para isso é preciso como já disse em outros artigos, ter uma boa ideia de prospecção, organizando o clube desde a sua base. Pensar nos jovens, pensar na organização do futebol, tornando-o mais eficiente e correcto e de acordo com os bons princípios do futebol.
Isto vem a propósito de uma notícia recente, acerca das filiais. O Repesenses (filial do Belém) vai assinar um protocolo de formação com o Porto. Ora sendo uma filial do Belém, porque não fomos nós a assinar? Qual a nossa situação no meio de tudo isto? Não queremos formar o clube a partir das suas bases? Ou isso é muito chato? Não me interessa os exemplos do Marítimo, do Nacional, da Naval, que não apostam na formação, eu não quero é que o Belém se transforme nesses exemplos, que não se interessam pela formação e depois chegam os “inúmeros contentores” vindos de determinado país para servirem (mal, quase sempre) os clubes.
Não quero saber se é um problema geral do futebol português, porque para isso a Federação que resolva, dando incentivos aos clubes que apostam na formação. Quero com esta notícia, alertar as pessoas do Belenenses, para observarem os núcleos. Esta notícia não só revela a falta de organização do futebol, como revela um total abandono do clube, mais propriamente dos seus dirigentes, aos núcleos, às filiais. Como querem ter uma boa casa, com inúmeros sócios, se não conseguimos acompanhar as filiais?
Por isso digo, que hoje em dia é muito importante um clube virar-se para a formação e os seus associados. São eles que nos identificam com o clube, somos nós sócios que impulsionamos o clube. Senão nos interessamos por eles, havemos de nos interessar por quem? Pelo Porto, que ainda não nos pagou a transferência de Rolando e ainda por cima quer o Pedro Spínola? Pelo Benfica, que compra o passe de Aimar e mais inúmeras pseudo vedetas e o Rubén Amorim, compra a prestações? Dirigentes, parem de ser meigos com os outros clubes, parem com toda essa cordialidade que têm feito nestes anos! O que recebemos em troca disso? O que recebemos ao longo destes anos? Pois, uns meros empréstimos de uns “paus perdidos do futebol”, como o Marco Ferreira. Assim, sofremos consequências financeiras, decorrentes destas grandes relações! Os clubes portugueses não se gostam de ajudar, antes adoram prejudicar-se mutuamente. É isto o nosso futebol!
Espero que acordemos, urgentemente. Há que levantar o espírito dos rapazes que fundaram o Belém, há que inovar, há que ter ideias, mesmo que estejam mal, porque pelo menos tentámos. Não devemos ter medo de errar, devemos sim ter medo do que nos podemos tornar, se continuamos nas políticas do outro, com o para o outro. Vamos pensar por nós, vamos pensar de uma vez por todas no clube! É por ele que nos devemos mover, nada mais, só a paixão pelo clube!
Vamos todos aparecer em massa, frente ao Trofense, jogo muito importante. Eu vou lá estar e vocês?
Saudações Azuis!
Nuno Valentim
Também passa o melhor dos segundos classificados, mas o Belém não é segundo em lado nenhum, é o primeiro em tudo! Podemos estar mal, mas para nós somos os melhores.
Não foi uma partida fácil, pelo menos segundo a rádio e os jornais, mas foi essencialmente uma vitória da eficácia. Eficácia essa, que nos tem faltado no campeonato.
Continuo da opinião que Vinicius Pacheco a titular “transforma” o jogo do Belém, tornando a nossa equipa muito mais forte no último terço do terreno. Zé Pedro esteve também ele muito bem, segundo as crónicas e colocou qualidade ao meio campo do Belenenses. Fomos eficientes no nosso jogo e por isso ganhámos.
Agora resta ganhar os outros jogos restantes. Não são fáceis, mas o Belém é um clube histórico e portanto ambicioso, queremos ganhar e chegar o mais longe possível.
Falei de Zé Pedro devido à sua excelente exibição com dois passes para golo, mas o meio campo agora vai ter outro bom jogador. Diakité de seu nome. É um “posso de força”, semelhante a Gómez no estilo de jogo. Não são jogadores muito rápidos, mas caracterizam-se pela segurança no passe, bons tacticamente e pela sua entrega ao jogo. Foi uma boa aquisição, para equilibrar o meio campo, pois Organista ainda não está em pleno.
Outro jogador que vem acrescentar mais a esta equipa é Tininho. Tenho de confessar que gostava de ver China na Naval. Defendia bem e atacava com regularidade. No Belém parece-me que está em baixo de forma. Os últimos jogos e em especial o do Marítimo, foram penosos para ele (e para a restante defesa). E a entrada de um novo lateral esquerdo, pelo menos vai aumentar a competitividade saudável entre os dois. Mas são jogadores com características semelhantes.
Gostei da vitória em Olhão e estou a gostar do que está a ser feito para reformular o nosso plantel. Estas duas entradas, acrescentadas de um bom defesa central e de um bom avançado, pesando sempre o custo – benefício, pois a situação como sabemos não é a melhor em termos financeiros, irão equilibrar mais o nosso Belém. Mas atenção precisamos mesmo de um bom defesa central. Gostava de ver de novo Nivaldo no Belenenses. Um jogador de classe pura, correcto e autoritário no bom sentido. Está nas Arábias e não sei se por empréstimo viria. Outro jogador que gostava era Cohene (Olhanense). A posição 9 também é uma “dor de cabeça” para Jaime Pacheco e como todos sabemos temos dificuldades. Desde a saída de Weldon que o clube ficou privado de um bom avançado, eficaz e letal. Fala-se ainda muito, especula-se imenso, o nome de Adriano está aí de novo, mas espero que se encontre pelo menos outro Weldon.
Resumindo, a Comissão tendo por base uma equipa mal estruturada, mal acompanhada em todos os níveis, está a reformular o plantel. E na minha opinião com bons jogadores, que certamente virão para serem titulares e não para serem meras opções (como muitos que chegaram).
Mas por outro lado, este investimento tem que ser compensado, há que fazer uma ou duas vendas. E aí Goméz e Roncatto podem ser os próximos a sair. A meu ver e segundo o que li vender Goméz por um milhão é pouco, dado que chegou uma proposta ao clube aquando do Torneio Teresa Herrera, que se fixava em 3,5 milhões. Portanto, penso que Goméz vale muito mais que um milhão. Mas já sabemos que os clubes em dificuldades tendem a vender os jogadores, por vezes, por valores completamente desproporcionados relativamente ao seu real valor de mercado.
Quanto a Roncatto, o grande jornalismo português fala de propostas de clubes da Grécia e Turquia. A ser verdade e se for bom para o clube então que se faça essa venda, pois o clube precisa de equilibrar estas malditas finanças.
Comprar barato e vender caro será sempre o lema. Para isso é preciso como já disse em outros artigos, ter uma boa ideia de prospecção, organizando o clube desde a sua base. Pensar nos jovens, pensar na organização do futebol, tornando-o mais eficiente e correcto e de acordo com os bons princípios do futebol.
Isto vem a propósito de uma notícia recente, acerca das filiais. O Repesenses (filial do Belém) vai assinar um protocolo de formação com o Porto. Ora sendo uma filial do Belém, porque não fomos nós a assinar? Qual a nossa situação no meio de tudo isto? Não queremos formar o clube a partir das suas bases? Ou isso é muito chato? Não me interessa os exemplos do Marítimo, do Nacional, da Naval, que não apostam na formação, eu não quero é que o Belém se transforme nesses exemplos, que não se interessam pela formação e depois chegam os “inúmeros contentores” vindos de determinado país para servirem (mal, quase sempre) os clubes.
Não quero saber se é um problema geral do futebol português, porque para isso a Federação que resolva, dando incentivos aos clubes que apostam na formação. Quero com esta notícia, alertar as pessoas do Belenenses, para observarem os núcleos. Esta notícia não só revela a falta de organização do futebol, como revela um total abandono do clube, mais propriamente dos seus dirigentes, aos núcleos, às filiais. Como querem ter uma boa casa, com inúmeros sócios, se não conseguimos acompanhar as filiais?
Por isso digo, que hoje em dia é muito importante um clube virar-se para a formação e os seus associados. São eles que nos identificam com o clube, somos nós sócios que impulsionamos o clube. Senão nos interessamos por eles, havemos de nos interessar por quem? Pelo Porto, que ainda não nos pagou a transferência de Rolando e ainda por cima quer o Pedro Spínola? Pelo Benfica, que compra o passe de Aimar e mais inúmeras pseudo vedetas e o Rubén Amorim, compra a prestações? Dirigentes, parem de ser meigos com os outros clubes, parem com toda essa cordialidade que têm feito nestes anos! O que recebemos em troca disso? O que recebemos ao longo destes anos? Pois, uns meros empréstimos de uns “paus perdidos do futebol”, como o Marco Ferreira. Assim, sofremos consequências financeiras, decorrentes destas grandes relações! Os clubes portugueses não se gostam de ajudar, antes adoram prejudicar-se mutuamente. É isto o nosso futebol!
Espero que acordemos, urgentemente. Há que levantar o espírito dos rapazes que fundaram o Belém, há que inovar, há que ter ideias, mesmo que estejam mal, porque pelo menos tentámos. Não devemos ter medo de errar, devemos sim ter medo do que nos podemos tornar, se continuamos nas políticas do outro, com o para o outro. Vamos pensar por nós, vamos pensar de uma vez por todas no clube! É por ele que nos devemos mover, nada mais, só a paixão pelo clube!
Vamos todos aparecer em massa, frente ao Trofense, jogo muito importante. Eu vou lá estar e vocês?
Saudações Azuis!
Nuno Valentim
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