Jorge Martins
Nasceu em Alhos Vedros a 22 de Agosto de 1954.Começou a jogar no Real da Baixa da Banheira, transferindo-se para o Barreirense com 16 anos. Em 77-78 representa o Vitória de Setúbal, regressando ao Barreirense no ano seguinte.É nesta fase da carreira numa tarde de principio de campeonato que o então primodivisionário Barreirense comandado pela velha raposa Manuel de Oliveira, chega ao Restelo e bate o então favorito Belenenses com uma exibição fástastica de uns miudos tais como o Jorge Martins na baliza o Frederico na defesa e o Carlos Manuel e o Araújo a meio campo.A qualidade destes miúdos faz com que o Benfica os contrate a todos.
O Jorge no entanto tem o caminho tapado ora pelo Bento ora pelo Fidalgo e a sua hipotese de titularidade ocorre de uma forma inesperada quando Bento dá uma cabeçada no Manuel Fernandes do Sporting. Expulsão e lá entra o Jorge para tentar defender a frio o penalty , o que diga-se não conseguiu.Vai representar uma equipa do Farense então na 2ª divisão , tal como o nosso Belém.Nas temporadas seguintes representa o V.Setúbal e as suas exibições levam-no a ser seleccionado como 3º guarda redes no Europeu de 84.
Em 85-86 , essa excelente notícia , Jorge Martins no Belenenses, a sua regularidade e qualidade ditaram o resto, titularíssimo deixa a sua marca como um dos melhores guarda redes que nós tivemos. Em 86 é convocado mais uma vez para uma fase final desta vez no México.
O caso Saltillo provoca que praticamente todos os jogadores presentes não joguem pela selecção na fase de apuramento para o Europeu seguinte e Jorge perde assim a oportunidade de ser o dono das balizas da selecçãol A, o que não deixa de ser caricato , um jogador presente em duas fases finais não é Internacional uma única vez na sua carreira.
Voltemos ao Belenenses , está presente na final da Taça de 86, consegue um brilhante 3º lugar em 87 , é o nosso guarda-redes nesses lendários jogos com o Barcelona ou o Bayer Leverkussen.
E finalmente chegámos á época de 88/89 , começam os sócios Belenenses a achar que o “Stallone “ já não era o mesmo que as codornizes (Jorge Martins disse numa entrevista que criava codornizes, daí que não dava frangos) já eram algumas e que nos custaram alguns pontos , no entanto o comportamento individual e colectivo nas eliminatórias da Taça eram brilhantes e a final um facto.
Soubemos então que ná época seguinte o Jorge Martins iria representar o V. Setúbal, e o Jorge quis despedir-se em beleza.
Excepcional exibição nesse dia no Jamor ,defendia tudo até o impossível, como um remate do Vata e deixou-nos para sempre esse travo de saudade.
Ainda hoje é uma presença frequente nos jogos do Restelo.
Nasceu em Alhos Vedros a 22 de Agosto de 1954.Começou a jogar no Real da Baixa da Banheira, transferindo-se para o Barreirense com 16 anos. Em 77-78 representa o Vitória de Setúbal, regressando ao Barreirense no ano seguinte.É nesta fase da carreira numa tarde de principio de campeonato que o então primodivisionário Barreirense comandado pela velha raposa Manuel de Oliveira, chega ao Restelo e bate o então favorito Belenenses com uma exibição fástastica de uns miudos tais como o Jorge Martins na baliza o Frederico na defesa e o Carlos Manuel e o Araújo a meio campo.A qualidade destes miúdos faz com que o Benfica os contrate a todos.
O Jorge no entanto tem o caminho tapado ora pelo Bento ora pelo Fidalgo e a sua hipotese de titularidade ocorre de uma forma inesperada quando Bento dá uma cabeçada no Manuel Fernandes do Sporting. Expulsão e lá entra o Jorge para tentar defender a frio o penalty , o que diga-se não conseguiu.Vai representar uma equipa do Farense então na 2ª divisão , tal como o nosso Belém.Nas temporadas seguintes representa o V.Setúbal e as suas exibições levam-no a ser seleccionado como 3º guarda redes no Europeu de 84.
Em 85-86 , essa excelente notícia , Jorge Martins no Belenenses, a sua regularidade e qualidade ditaram o resto, titularíssimo deixa a sua marca como um dos melhores guarda redes que nós tivemos. Em 86 é convocado mais uma vez para uma fase final desta vez no México.
O caso Saltillo provoca que praticamente todos os jogadores presentes não joguem pela selecção na fase de apuramento para o Europeu seguinte e Jorge perde assim a oportunidade de ser o dono das balizas da selecçãol A, o que não deixa de ser caricato , um jogador presente em duas fases finais não é Internacional uma única vez na sua carreira.
Voltemos ao Belenenses , está presente na final da Taça de 86, consegue um brilhante 3º lugar em 87 , é o nosso guarda-redes nesses lendários jogos com o Barcelona ou o Bayer Leverkussen.
E finalmente chegámos á época de 88/89 , começam os sócios Belenenses a achar que o “Stallone “ já não era o mesmo que as codornizes (Jorge Martins disse numa entrevista que criava codornizes, daí que não dava frangos) já eram algumas e que nos custaram alguns pontos , no entanto o comportamento individual e colectivo nas eliminatórias da Taça eram brilhantes e a final um facto.
Soubemos então que ná época seguinte o Jorge Martins iria representar o V. Setúbal, e o Jorge quis despedir-se em beleza.
Excepcional exibição nesse dia no Jamor ,defendia tudo até o impossível, como um remate do Vata e deixou-nos para sempre esse travo de saudade.
Ainda hoje é uma presença frequente nos jogos do Restelo.
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