Após 2 jornadas em que a equipa do Belenenses mostrou debilidades defensivas e ofensivas, ontem o Belenenses mostrou, em Alvalade, que pode discutir qualquer jogo. Não tendo feito uma exibição de encher o olho, a verdade é que a equipa defendeu bem e foi-se soltando no ataque com o desenrolar do jogo, até ao momento que deitou tudo por terra.
O Sporting entrou a dominar, mas sem criar perigo de maior. Um remate de Ronny ainda antes dos 10 minutos que ia fora mas Costinha defendeu e um desvio de Liedson na cara de Costinha para grande defesa do guarda-redes foi o melhor que o Sporting conseguiu, tendo um domínio em termos de posse de bola e territorial sem que se traduzisse em perigo evidente. O Belenenses a partir da meia hora subiu de produção ofensiva e perto do intervalo Rúben Amorim remata cruzado ao poste. Na sequência do lance, Silas remata da entrada da área e a bola tabela num defesa e quase engana Stojkovic.
Chegava o intervalo e se o Sporting era quem merecia estar em vantagem, a verdade é que o empate se aceitava. No início do segundo tempo, logo na primeira jogada, Rúben Amorim tem um bom trabalho na esquerda e serve José Pedro de bandeja à entrada da pequena área. Este, que só tinha de encostar a bola de cabeça, inclina o corpo para trás e cabeceia com os braços junto ao tronco, atirando muito por cima. A partir daqui o Sporting ficou um pouco desorientado e o Belém dominou o jogo por minutos.
Tudo mudaria quando numa bonita triangulação Liedson se isola, pica a bola sobre Costinha e raspa na mão do guarda-redes azul. Penalty forçado, mas que admito que seja marcado, e expulsão justa a partir do momento em que houve penalty (que para mim não houve...). Marco Gonçalves, chamado a entrar, defende o penalty e 2 recargas, ganhando confiança para uma exibição segura. O Sporting tentava carregar, com mais um em campo, mas as coisas saíam mal e a defesa azul mostrava acerto, com Alcântara a mostrar ser claramente reforço.
A 10 minutos do fim, Liedson acabou, como tantas vezes, por resolver, de cabeça, na sequência de cruzamento de Vukcevic. Bom golo da equipa de Alvalade, com Alvim a poder talvez fazer algo mais, mas essencialmente com mérito dos verdes-e-brancos. Ainda antes do apito final, Djaló isolou-se mas Marco fez uma excelente mancha e ocupou "toda" a baliza, e no lado contrário Alcântara teve num canto oportunidade para de cabeça igualar, desperdiçando.
No Belenenses, destaque para Alcântara, muito seguro, Gavilán, grande trinco e Rúben Amorim, com uma exibição de luxo. Pode-se dizer que neste jogo Jesus ganhou o "esqueleto" da equipa, mas urge vencer já o jogo com a U. Leiria, pois estamos já nos últimos lugares e a perder terreno para alguns adversários, apesar dos resultados estarem a ser interessantes, com muitos empates, havendo muitas equipas com 2, 3 e 4 pontos.
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