Marco Aurélio – Boa defesa a livre de Fajardo e atento no resto da partida, apesar de não ter sido sujeito a muito trabalho. Não conseguiu evitar os golos. 3
Amaral – Ofensivamente teve uma das noites mais consistentes dos últimos jogos. Em termos defensivos, não esteve tão forte como é habitual. Num lance fortuito, enviou a bola à barra quando tentava cruzar. 2
Pele – Vá-se lá perceber o que se passa com este jogador… anda molinho, não aplica o físico (a sua grande arma) e por vezes parece alheado do jogo. Acabou a ponta-de-lança, com um bom cabeceamento. 2
Rolando – Tudo está perfeito quando a bola anda por longe. Quando aparece por perto, esconde-se, treme e hesita antes de ganhar coragem para abordar os lances. Parece estar com uma falta de confiança gritante. 2
Vasco Faísca – Amarelado muito cedo, teve uma noite fraquinha nos 40 minutos que esteve em campo, com muitas dificuldades de posicionamento e para fazer frente à velocidade do adversário. Destaque para a preocupação em sair a jogar. Bem substituído, malgrado a infelicidade de Djurdjevic. 2
Rui Ferreira – Estreia a titular na temporada, com resultados positivos. Ocupa bem os espaços, dá luta e ajuda na transição da equipa. Parece ter ganho o lugar. 3
Pinheiro – Continua perdido em campo. Não sabe em que lugar joga, se é trinco, médio ou extremo… apesar do esforço evidente, tem vindo a tornar-se uma decepção. Para além disso, inacreditável a forma como desperdiçou um lance isolado dentro da área. 2
Ricardo Araújo – Boa estreia do brasileiro, que viveu com o handicap de ter de fazer uma série de posições ao longo dos 90 minutos. Não sendo brilhante, não defraudou as expectativas, mostrou saber ocupar espaços e circular a bola, para além de mostrar bastante mais entrega que a maioria dos companheiros. 4
José Pedro – Uma assistência magistral para o golo de Meyong. Dito assim, até parece que o nº 10 teve uma boa noite. Longe disso. Alheado do jogo, fugindo da bola, sem a mínima vontade de “meter o pé”, José Pedro teve uma (mais uma) actuação para esquecer. 2
Ahamada – A exibição do Francês não merece comentários. A forma displicente com que abandonou o campo, a perder, a passo, merece uma forte repreensão. 1
Meyong – Este continua sempre certinho, lá nos vai dando esperança. E continua a ser dos mais esforçados. O que assusta é andar a ir buscar bolas à linha e cruzar “para si próprio”. Ou vir ao meio-campo disputar bolas aéreas onde deveriam estar Pinheiro ou José Pedro. Um golo que deu esperanças e 2 bons cabeçeamentos que poderiam ter dado a volta ao marcador. 4
Ivan Djurdjevic – 10 minutos em campo capazes de mostrar a importância que pode vir a assumir na equipa. Saiu por recorrência da lesão o que se começa a tornar preocupante. 3
Paulo Sérgio – O que acontece aos jogadores que chegam ao Restelo, que desaprendem tudo? Paulo Sérgio continua a sua saga de, jogo após jogo, revelar mais e mais dificuldades em termos técnicos. Em termos de entrega, as 5 estrelas habituais (o resto da equipa, do meio-campo para a frente, não deve ter ganho tantas bolas de cabeça como ele sozinho). 2
Ruben Amorim – Talvez a melhor exibição que o vi fazer com a camisola do Belenenses. Entrou muito personalizado, com vontade de pautar o jogo e por ordem num meio campo à deriva. Nunca fugiu à luta, apesar de por vezes necessitar de ser menos “pezinhos de lã”. 4
Carlos Carvalhal – E o hiato prolonga-se, ganhando contornos assustadores. Não vimos uma equipa com vontade de se vingar do último jogo. E vimos um 11 que pelos vistos foi mal escalado, com 2 substituições aos 40 minutos, que não se revelaram mudanças tácticas radicais, ou seja, indiciavam que o 11 inicial não foi o melhor. E para além disso, o que mais me desiludiu, foi a falta de coragem para “encostar” acomodados. Esperava uma revolução no 11 para este jogo. Afinal, houve apenas a saída de Silas por lesão e Gaspar por castigo, e a saída de Paulo Sérgio (curiosamente dos mais abnegados). Só não leva nota mínima porque as substituições acrescentaram algo à equipa. 2
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