“Cá vamos indo, nem bem nem mal e apesar de tudo, viva Portugal” – assim reza a letra de uma música dos Meninos d’Avó, banda Ribatejana que esteve na berra há alguns anos atrás. Ora este pedaço lírico adequa-se na perfeição ao Belenenses que não está a aproveitar minimamente o campeonato medíocre que os “estarolas” estão a realizar.
Lá estamos, à 6ª jornada, no meio da tabela. Olhando para cima, vemos o Nacional da Madeira, herói improvável pejado de Emersons e afins, polvilhados com Chilikovs… olhando para baixo, já pouco mais vemos para além da tal linha de água, que se quer bem longe. Verdade seja dita, a distância para a linha de água é idêntica à distância para os primeiros classificados, portanto… cá vamos indo, nem bem nem mal, e apesar de tudo, viva o Belenenses.
Temos agora um interregno de 2 semanas. É tempo de arregimentar as tropas, perceber o que tem vindo a falhar e fazer as alterações necessárias. Não há mais desculpas em termos de atitude a partir do momento em que a equipa fez o jogo que fez ante o Estrela. A partir de agora, cada jogo tem de ser um jogo de vida ou de morte. Ao invés de nos apetecer suicidar após a derrota de 6ª feira, temos é de focar as nossas energias para matar alguém.
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