segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Guimarães - 2 - 2 - Belenenses: Análise Individual


L.Rodrigues

Marco Aurélio – Fez intervenções de elevada dificuldade. No entanto, logo num primeiro remate de Neca que defendeu para a frente e no 2º golo dos Vimaranenses, deu “barraca”. A diferença entre o 5 e o 2. 2

Sousa – Muito seguro na defesa, pouco integrado no ataque. Pelo seu lado pouco perigo foi criado. No entanto, o 2º golo nasce de uma abertura genial da sua parte, num passe de 40 metros que descobriu Djurdjeic no outro lado do campo. 4

Pelé – A dupla de centrais esteve segura e, face à quantidade de bolas que o resto da equipa deixava bombear, foram dando conta do recado. No entanto, erro enorme no 1º golo, deixando Dário para ficar a meio do caminho entre o avançado Moçambicano e Sagnowski, que estava marcado por Rolando. Ficou muito mal nesse lance. 3

Rolando – Contribuiu, apenas com Pele, para segurar a maré de balões Minhotos. Tem a vantagem de não ter tido o tal erro gigantesco no 1º golo. 4

Rui Jorge – Esteve bem, sempre preocupado em sair a jogar. No entanto, e pouco apoiado, foi por várias vezes ultrapassado, demonstrando alguma dificuldade nas recuperações. 3

Rui Ferreira – O melhor jogador azul em campo. Muita entrega e profissionalismo. No entanto, sozinho, não conseguiu suportar todo o caudal ofensivo do Guimarães. 4

Rúben Amorim – Procurou a bola, entregou-se ao jogo, e poderia até ter sido expulso, o que demonstra uma atitude mais interventiva do jovem jogador. Quando joga rápido, é um elemento útil. O problema é quando pensa, normalmente demora uma eternidade, e tudo é denunciado. Um grande golo e muito bem tacticamente. 4

Fábio Januário – Tacticamente cumpriu, mas sem o brilhantismo de Amorim. Correu mais do que era necessário, e por vezes não estava lá. Ofensivamente, à excepção de um cruzamento que ia dando golo, não existiu. 2

Ahamada – Apareceu claramente moralizado depois do hat-trick, mas o jogo não lhe correu pelo melhor. No entanto, o meio-campo nunca apoiou o ataque, e assim é impossível. A defender, deveria ter ajudado a segurar Paíto, o que não fez. Destaque para o facto de ter pressionado no lance de que resultou o 1º golo e para uma perdida escandalosa, cerca dos 30 minutos, em que isolado decidiu fazer um remate de primeira, completamente desenquadrado com a bola, quando tinha tempo para tudo. Talvez tenha pensado, como toda a gente, que aparecer com o defesa mais próximo a 15 metros, fosse fora-de-jogo. Mas não foi… 3

Silas - Quando já acreditávamos que o Silas estava a ressurgir, eis nova exibição paupérrima. Independentemente de estar ou não na sua posição, tem a obrigação de tentar (tentar, não é conseguir) protejer a bola e construir jogo. Além disso, deveria ter segurado Hélder Cabral, que aparecia sempre a meio do nosso meio-campo sem oposição. 1

Romeu – Deu muita luta, mas com pouquíssimos frutos, também resultado da falta de apoio. Pelo golo, consegue nota positiva. 3

Ivan Djurdjevic - Excelente entrada em campo, assistiu Amorim para o 2º golo e defendeu e atacou a preceito. Esperemos que esteja, mesmo, recuperado. Precisamos deste Ivan. 3

Paulo Sérgio – Inexistente. 1

Pinheiro – Refrescou o meio-campo, esteve activo e foi por uma unha negra que não se isolou já nos descontos, numa bola que Nilson aliviou já quase no meio-campo. 2

José Couceiro – Percebe-se a constituição inicial da equipa, mas rapidamente deveria ter percebido que ou apostava no ataque para assustar o Guimarães, ou então era importante dar consistência ao miolo. Pinheiro no banco durante quase todo o jogo foi perigoso. E Faísca poderia ter sido importante no jogo aéreo, constante do adversário.

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