Amigos Belenenses, na semana passada houve quem dissesse que o empate na Figueira seria um bom resultado, o que veio a acontecer. Obviamente que quem afirma tais palavras não tem confiança na equipa e claro já não está no nosso Belenenses.
O despedimento do treinador vem em consequência, dos maus resultados da equipa. Mas não era só dos maus resultados, também podemos afirmar que a equipa não tinha um fio de jogo credível, nem um colectivo firmado, que já teria tempo que suficiente para se impor na Liga. O nosso estilo de jogo era triste, os jogadores não tinham alegria em explanar as suas qualidades e a equipa tinha muitos erros tácticos.
Foi uma boa altura para despedirmos o treinador, pois o próximo que vier terá algum tempo para conhecer melhor a equipa, dada a paragem no campeonato.
Mior falhou o seu projecto e esta medida (despedimento) marca o final desastroso da gestão do nosso ex presidente. Falhou em tudo no aspecto desportivo. Desde a promessa da contratação de um director desportivo, até à equipa de futebol, que apresenta as suas debilidades, escolhendo um treinador que também falhou na sua concepção de jogo e que teve alguns erros de casting nalguns jogadores.
Fim anunciado da anterior gestão, passamos agora para o futuro da Comissão de Gestão. Comissão essa que começou a demonstrar a sua viabilidade, ao tornar público os orçamentos para as várias modalidades. Não votei nesta Comissão, mas congratulo-me ao ver que esta mesma se quer tornar transparente. E ao tornar-se transparente, as discussões sobre o futuro do clube vão aumentar.
Penso que as modalidades devem ser auto-suficientes e apresentar lucros ao longo dos anos. O número de modalidades é irrealista para a situação económica do clube e algumas modalidades, como o andebol, apresentam orçamentos muito deficitários. Dois milhões de euros em modalidades é quase metade do nosso orçamento para o futebol deste ano e é um número exagerado! É preciso que as modalidades apresentem resultados positivos e deve o clube obrigar as modalidades a terem cortes orçamentais. Se isto não for possível e não se arranjar patrocínios que cubram a maior parte das despesas, então que se acabe com aquelas que têm apresentado sempre resultados negativos ao longo destes anos.
A Comissão ao que tudo indica também já escolheu o futuro treinador. Jaime Pacheco é a solução para a crise de resultados. Tenho a dizer que sempre vi Jaime Pacheco como nosso rival. É engraçado como depois de tantos anos como rivais, este treinador vir trabalhar para o nosso clube. O futebol por vezes tem destas surpresas.
Em termos teóricos, Jaime Pacheco irá disciplinar este plantel, trazendo consigo uma vasta experiência no futebol português. Conhece por dentro estas situações (de crise) e mais importante ainda, sabe trabalhar as suas equipas em termos tácticos (factor que faltava na nossa equipa). Mas sinceramente nunca foi o meu treinador favorito, nem nunca pensei que treinasse algum dia o Belém. Tem prós e contas (como o programa). Os prós é que tem experiência necessária para gerir estas situações e costuma-se dizer que com “pouco faz muito”, enfim tem currículo. Nos contras, pode dizer-se que as suas equipas em termos de jogo não animam, ou melhor por vezes são “amorfas”, não saindo um estilo de jogo concreto, nem a qualidade necessária ao jogo.
Em conclusão, o futuro do clube ainda está em jogo, com um novo técnico que esperemos que tenha sorte e que coloque o Belém no topo do nosso futebol. Também no futuro caberá à nova Comissão de Gestão não só a escolha do treinador, mas sim a gestão do clube, que esperamos que seja transparente, competente, honesta e segura e que tenha coragem para acabar com o défice do Belém! (refiro-me a acabar com as chamadas quintas que tanto nos prejudicam) Que tenha coragem de apoiar a equipa técnica e os jogadores nos momentos mais difíceis e que dê novas ideias ao nosso clube!
Vamos todos remar para o mesmo lado e apoiar o clube!
Saudações Azuis!
Nuno Valentim
O despedimento do treinador vem em consequência, dos maus resultados da equipa. Mas não era só dos maus resultados, também podemos afirmar que a equipa não tinha um fio de jogo credível, nem um colectivo firmado, que já teria tempo que suficiente para se impor na Liga. O nosso estilo de jogo era triste, os jogadores não tinham alegria em explanar as suas qualidades e a equipa tinha muitos erros tácticos.
Foi uma boa altura para despedirmos o treinador, pois o próximo que vier terá algum tempo para conhecer melhor a equipa, dada a paragem no campeonato.
Mior falhou o seu projecto e esta medida (despedimento) marca o final desastroso da gestão do nosso ex presidente. Falhou em tudo no aspecto desportivo. Desde a promessa da contratação de um director desportivo, até à equipa de futebol, que apresenta as suas debilidades, escolhendo um treinador que também falhou na sua concepção de jogo e que teve alguns erros de casting nalguns jogadores.
Fim anunciado da anterior gestão, passamos agora para o futuro da Comissão de Gestão. Comissão essa que começou a demonstrar a sua viabilidade, ao tornar público os orçamentos para as várias modalidades. Não votei nesta Comissão, mas congratulo-me ao ver que esta mesma se quer tornar transparente. E ao tornar-se transparente, as discussões sobre o futuro do clube vão aumentar.
Penso que as modalidades devem ser auto-suficientes e apresentar lucros ao longo dos anos. O número de modalidades é irrealista para a situação económica do clube e algumas modalidades, como o andebol, apresentam orçamentos muito deficitários. Dois milhões de euros em modalidades é quase metade do nosso orçamento para o futebol deste ano e é um número exagerado! É preciso que as modalidades apresentem resultados positivos e deve o clube obrigar as modalidades a terem cortes orçamentais. Se isto não for possível e não se arranjar patrocínios que cubram a maior parte das despesas, então que se acabe com aquelas que têm apresentado sempre resultados negativos ao longo destes anos.
A Comissão ao que tudo indica também já escolheu o futuro treinador. Jaime Pacheco é a solução para a crise de resultados. Tenho a dizer que sempre vi Jaime Pacheco como nosso rival. É engraçado como depois de tantos anos como rivais, este treinador vir trabalhar para o nosso clube. O futebol por vezes tem destas surpresas.
Em termos teóricos, Jaime Pacheco irá disciplinar este plantel, trazendo consigo uma vasta experiência no futebol português. Conhece por dentro estas situações (de crise) e mais importante ainda, sabe trabalhar as suas equipas em termos tácticos (factor que faltava na nossa equipa). Mas sinceramente nunca foi o meu treinador favorito, nem nunca pensei que treinasse algum dia o Belém. Tem prós e contas (como o programa). Os prós é que tem experiência necessária para gerir estas situações e costuma-se dizer que com “pouco faz muito”, enfim tem currículo. Nos contras, pode dizer-se que as suas equipas em termos de jogo não animam, ou melhor por vezes são “amorfas”, não saindo um estilo de jogo concreto, nem a qualidade necessária ao jogo.
Em conclusão, o futuro do clube ainda está em jogo, com um novo técnico que esperemos que tenha sorte e que coloque o Belém no topo do nosso futebol. Também no futuro caberá à nova Comissão de Gestão não só a escolha do treinador, mas sim a gestão do clube, que esperamos que seja transparente, competente, honesta e segura e que tenha coragem para acabar com o défice do Belém! (refiro-me a acabar com as chamadas quintas que tanto nos prejudicam) Que tenha coragem de apoiar a equipa técnica e os jogadores nos momentos mais difíceis e que dê novas ideias ao nosso clube!
Vamos todos remar para o mesmo lado e apoiar o clube!
Saudações Azuis!
Nuno Valentim
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