Numa tarde cinzenta e com chuva, o Belenenses apresentou-se em Odivelas sem "invenções" de colocar reservistas a titulares, o que se revelou acertado. No entanto, o início azul não foi promissor, com a equipa a revelar dificuldades em adaptar-se ao relvado e ao estilo de jogo que se impôs (luta de 2ª Divisão) e a não conseguir impôr o seu jogo. Nas bancadas (na realidade, na bancada de canto e na "central" que mais não era que um morro coberto de lama e calhaus, onde a entrada custava 10 Euros) havia pouca animação e em campo o jogo era feio, mas disputado. Com o decorrer da 1ª parte o Belenenses foi "entrando no jogo", mas não tinha soluções ofensivas. Silas, antes dos 20 minutos, teve um lance de perigo em que se isolou, fintou bem o defesa que veio mas o relvado em mau estado desequilibrou-o.
Durante o intervalo, reinava a apreensão entre os adeptos azuis. Não que o Odivelas incomodasse, mas pela incerteza de que a nossa equipa o conseguisse fazer. No entanto a equipa ao intervalo assimilou bem o que deveria colocar em prática, e passou a incomodar muito mais o Odivelas, com um futebol mais directo e objectivo. A entrada de Eliseu veio dar outra dinâmica à nossa equipa, pese embora individualmente o extremo tenha estado pouco feliz. O golo acabou por surgir de forma natural por intermédio de Garcés, numa jogada de insistência do ataque azul. Minutos volvidos, um jogador Odivelense é expulso por agressão feia a Carlitos e o jogo estava resolvido, com o Belenenses a mostrar-se finalmente dominador. Nos minutos finais, Garcés é expulso de forma bizarra, numa jogada em que é agredido com uma cotovelada a que respondeu com um "chega pra lá". No limite, aceitava-se a expulsão dos 2 jogadores.
Destaque pela positiva para Rúben Amorim, um jogador cada vez mais impressionante e Rolando, que parecia omnipresente na nossa defesa, pese embora um corte falhado na 1ª parte que isolou Félix (e que depois Rolando resolveu com categoria) e um atraso mal medido para Costinha que poderia ter dado em golo do adversário. Pela negativa, a inconstância de Amaral e a falta de imaginação de Silas, que não "entrou no jogo".
Resumindo, faltam 3 jogos para termos mais um "caneco" no Museu. Vamos acreditar e esperar um sorteio favorável.
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